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Foto: Secom/JP
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O diretor do Complexo Hospitalar Tarcísio de Miranda Burity, conhecido como Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa, Felipe Medeiros, comentou o homicídio registrado nas dependências da unidade hospitalar na madrugada desta quinta-feira (22).
“O fato foi muito triste. Além da fragilidade do nosso sistema de saúde, ainda precisamos lidar com a insegurança. Tivemos que paralisar os atendimentos, mas eles já estão sendo retomados gradualmente. O crime ocorreu por volta das 2h da manhã. A vítima havia sido atendida, precisava passar por cirurgia, mas optou por não permanecer internada. Houve correria e acionamos a Polícia Militar e a Guarda Municipal”, relatou.
Felipe também destacou que o hospital vem adotando medidas, mas cobrou reforço das forças de segurança pública.
“Estamos implantando câmeras de segurança há meses e revendo os protocolos. Ainda assim, a criminalidade encontra formas de entrar no hospital. Já solicitamos celeridade para que equipes façam a vigilância 24 horas no local”, acrescentou.
O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba, coronel Otávio Ferreira, afirmou que a vítima tinha antecedentes criminais.
“O que temos apurado é que a vítima era acusada de alguns homicídios na região de Mandacaru. A informação foi repassada à Delegacia de Homicídios, que irá conduzir o caso, mas já era de conhecimento que ele tinha extensa ficha criminal”, disse.
A secretária executiva de Segurança de João Pessoa, capitã Rebeca Barros, apontou que, segundo as investigações iniciais, o crime foi premeditado.
“Foi um caso premeditado. Não podemos dar mais detalhes, mas a vítima era ligada à facção criminosa. Estamos tomando todas as providências para evitar que isso volte a acontecer”, afirmou.
O caso também repercutiu na Câmara Municipal de João Pessoa. O vereador Tarcísio Jardim (PP) criticou a ausência de resposta efetiva aos pedidos anteriores por mais segurança na unidade.
“Protocolei um requerimento no dia 5 de maio pedindo reforço da segurança no Trauminha justamente, porque a unidade já vinha enfrentando uma onda de violência. Isso foi solicitado há meses. Os pacientes e os profissionais estão inseguros. É inadmissível que um hospital desse porte não tenha efetivo policial permanente. Vão esperar morrer outra pessoa?”, questionou o parlamentar.
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