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Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
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O pediatra Fernando Cunha Lima, preso na manhã desta sexta-feira, estava em um imóvel alugado com a esposa no município de Paulista, em Pernambuco, e tinha uma rede de apoio para continuar foragido. A prisão foi realizada pela Polícia Civil da Paraíba, e o médico foi trazido para a Central de Polícia, em João Pessoa.
Ao portal g1, a defesa do médico afirmou que ele pediu para ser preso e cumprir prisão em Recife por temer sua integridade física e por ser o local onde mora sua família. No entanto, a Polícia Civil afirma que o médico pediu para ser trazido para a capital paraibana, com a mesma justificativa, e defende que não houve ilegalidade durante a prisão.
Durante uma coletiva de imprensa, a Polícia Civil afirmou que o médico estava morando em um bairro de classe média baixa. A equipe identificou o imóvel onde ele vivia, foi até o local e a esposa do médico abriu a porta para os policiais. Nesse momento, eles já conseguiram visualizar o pediatra no sofá da residência e deram voz de prisão.
Em um primeiro momento, no mês de novembro, o médico estava morando na casa da filha, no bairro Casa Forte, em Recife. Ele fugiu uma semana antes de a Polícia Civil ir até o local e realizar uma busca na residência.
“Ele se deslocou para a cidade de Paulista, pulou para diversos endereços, e hoje nos revelou que estava neste endereço já fazia alguns meses. Disse que não estava tendo contato com os familiares, apenas por telefone”, afirmou o delegado da Draco, Rafael Bianchi.
De acordo com a Polícia Civil, os investigadores sempre identificaram o rastro do médico na Região Metropolitana de Recife, em Pernambuco. O pediatra sempre ficava em residências e não se expunha na rua. A esposa também não foi mais vista, mas ainda se arriscava e ia até comércios. Por isso, identificaram onde o acusado estava.
Ainda segundo o delegado Rafael Bianchi, o pediatra recebia apoio de pessoas de fora da família, que davam suporte logístico, como alimentação, compra de remédios, aparelho celular e chip de celular.
“Colocar a polícia para andar, para passar o CPF para A e para B, para efetivar compras em alguns lugares, para dar a ideia de que não está naquela localidade. Olha só a gravidade! Além do cometimento, há uma instrução de como burlar, há um poderio econômico e uma estrutura para burlar o aparato de justiça do nosso estado”, comentou o delegado André Rabelo.
O médico foi apresentado à Polícia Civil da Paraíba, em João Pessoa, fez exame de corpo de delito e deve retornar a Pernambuco, onde passará por audiência de custódia. Depois, em data ainda não definida, deve retornar para a Paraíba.
De acordo com a Polícia Civil, o pedido de prisão não poderá ser reavaliado ou suspenso pela Justiça de Pernambuco.
* Com informações do g1pb
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