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Foto: Frame/TV Paraíba
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A Polícia Civil prendeu na segunda-feira (24) os suspeitos de roubar e receptar a imagem do Imaculado Coração de Maria, retirada de seu pedestal no bairro do Catolé, em Campina Grande, na madrugada do último sábado.
O delegado Demétrius Patrício detalhou o caso e a investigação que levou à prisão dos envolvidos.
Segundo o delegado, cinco indivíduos foram ouvidos durante a investigação, sendo que quatro confessaram participação direta no crime.
Dois deles foram responsáveis pelo furto da imagem sacra, um terceiro realizou o transporte da peça em uma carroça, e os outros dois atuaram como receptadores do material. A motivação do crime foi a revenda do bronze da estátua para sucateiros.
Entenda o crime
Na madrugada de sábado, 22, dois indivíduos arrancaram a imagem do pedestal e, com a ajuda de um terceiro, transportaram-na em uma carroça até um beco localizado atrás do Instituto dos Cegos.
O primeiro receptador pagou R$ 100 pelo bronze, que era o principal interesse dos criminosos. Posteriormente, os mesmos indivíduos levaram a peça para um segundo receptador, localizado no Distrito Industrial, utilizando outra carroça, desta vez puxada por um burro.
As investigações foram intensificadas ao longo do final de semana, e na segunda-feira (24) a polícia conseguiu localizar e identificar todos os envolvidos.
Dos cinco suspeitos interrogados, quatro confessaram a participação no crime. Apenas o responsável pela destruição da imagem preferiu permanecer em silêncio, seguindo a orientação de seu advogado.
Objetivo do crime e destino da estátua
A polícia confirmou que o objetivo dos criminosos era vender o metal para sucateiros, sem qualquer motivação religiosa ou ideológica. O delegado destacou que se tratou de um ato de vandalismo impulsionado pelo interesse financeiro.
Os dois receptadores foram presos em flagrante por receptação qualificada. Durante os depoimentos, eles admitiram que costumavam comprar fios de cobre furtados da rede pública, reforçando seu envolvimento no mercado ilegal de metais.
Ainda durante a investigação, a polícia encontrou pedaços da estátua, confirmando a suspeita de que ela foi destruída para facilitar a venda do bronze. Um dos suspeitos revelou que, ao final da transação, conseguiu apenas R$ 40, pois parte do dinheiro recebido pelo material foi rateada, o que indica que ele pode ter sido enganado por comparsas ou perdido a quantia de outra forma.
Com os 40 reais, o suspeito teria comprado drogas e cigarros.
Consequências e andamento do caso
Com a prisão dos envolvidos, a polícia segue investigando se há outros receptadores e se há possibilidade de recuperar mais fragmentos da imagem sacra.
Os suspeitos serão encaminhados à Justiça e podem responder por furto qualificado, receptação qualificada e dano ao patrimônio.
*com informações da Rede Ita
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