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O paraibano Tércio Arnaud Chaves foi um dos 37 indiciados pela Polícia Federal (PF) por sua participação na tentativa de um golpe de Estado que ocorreu no final do governo de Jair Bolsonaro.
O grupo de suspeitos é acusado de tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de ações criminosas coordenadas para manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
Natural de Campina Grande, Tércio Arnaud ganhou destaque político entre 2013 e 2014 por meio de sua atuação nas redes sociais, sendo um dos primeiros a apoiar Jair Bolsonaro com memes contra o governo Dilma e defendendo suas propostas.
Ele está sendo investigado por crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito e integração em organização criminosa. As penas previstas para esses crimes variam de 3 a 12 anos de prisão, dependendo da acusação.
A investigação, que teve início em 2023, apontou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada para frustrar o processo democrático e manter Bolsonaro no poder, mesmo após sua derrota eleitoral.
A conclusão do inquérito, com mais de 800 páginas, foi entreguem ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, dois dias depois da prisão de 4 militares e 1 policial federal envolvidos em um atentado contra a vida de Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Caso a Procuradoria-Geral da República (PGR) aceite a denúncia, os indiciados, incluindo Tércio, se tornarão réus e enfrentarão um julgamento no STF. A decisão sobre a denúncia está agora nas mãos da PGR.
O apoio de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, foi fundamental para a sua ascensão política, e, em 2018, com a vitória de Bolsonaro, ele foi nomeado assessor especial da Presidência, com um salário de quase R$ 14 mil, mesmo sem experiência prévia em cargos públicos.
Em 2022, Tércio se desincompatibilizou do cargo para disputar as eleições para o Senado na Paraíba como suplente de Bruno Roberto (PL), mas não obteve sucesso, sendo derrotado por Efraim Filho (UB). Mesmo assim, após a eleição, ele foi renomeado ao cargo de assessor especial ainda em outubro de 2022, retornando à sua função no governo Bolsonaro.
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