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A Justiça da Paraíba negou pela quinta vez o pedido de prisão do pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estuprar crianças em série.
A decisão da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, publicada nesta quarta-feira (23), foi motivada por alegações de que o médico estaria tentando intimidar as vítimas, incluindo ligações para a mãe de uma delas.
Apesar de negar a prisão, o juiz José Guedes impôs uma medida cautelar que proíbe o médico de ter contato com as vítimas ou seus familiares, por qualquer meio.
O pedido de prisão foi feito pelo advogado das vítimas, Bruno Girão, que alegou que Fernando estava “ameaçando de forma velada” as crianças envolvidas no processo. A defesa do médico, no entanto, argumentou que as ligações foram involuntárias.
Na decisão, o juiz destacou que, apesar das ligações não serem adequadas, não eram suficientes para justificar a prisão preventiva.
O pediatra já foi denunciado pelo Ministério Público da Paraíba por abusos sexuais contra três crianças, sendo que uma das vítimas sofreu dois abusos.
As investigações indicam que os crimes ocorreram no consultório do médico, onde ele aproveitava momentos de obstrução da visão das mães para cometer os abusos.
O caso continua em andamento, com as mães das vítimas e duas sobrinhas do médico, que também relataram abusos, atuando como testemunhas.
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