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Tragédia: batida entre caminhões deixa dezenas de mortos

Da Redação*
Publicado em 9 de setembro de 2024 às 18:02

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Foto: ParaibaOnline

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Ao menos 59 pessoas morreram no domingo (8) na explosão de um caminhão-tanque após colisão com uma carreta que transportava passageiros e gado no norte da Nigéria, informaram os serviços de emergência.

Um porta-voz da agência local de gestão de emergências disse à AFP que o número de mortos poderia aumentar. Ele também afirmou que as vítimas foram enterradas imediatamente após a tragédia, como exige a tradição na região, de maioria muçulmana.

As vítimas morreram carbonizadas. Cerca de 50 vacas também foram queimadas. O acidente, que aconteceu pouco depois da meia-noite de domingo (20h de sábado em Brasília) em uma rodovia da região de Agaie, também envolveu outros dois veículos.

O caminhão transportando passageiros estava a caminho de Lagos, maior cidade do país. O motorista do caminhão-tanque dirigia em alta velocidade quando perdeu o controle do veículo, que tombou e pegou fogo, de acordo com relatório policial.

A carreta com os passageiros e dois carros atrás dela ficaram em chamas após colidirem com o caminhão-tanque tombado, segundo a polícia.

Acidentes são comuns nas estradas geralmente mal conservadas do país mais populoso da África, em grande parte devido ao excesso de velocidade e ao desrespeito às leis de trânsito.

Na Nigéria e em toda a África Ocidental, os passageiros frequentemente viajam na parte de trás de caminhões grandes ou até mesmo em seus tetos.
Em abril, mais de cem veículos foram queimados após a explosão de um caminhão-tanque em uma estrada no sul da Nigéria.

Segundo as autoridades nigerianas, mais de 5.000 pessoas morreram nas rodovias em 2023. A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma, no entanto, que muitos acidentes não são registrados e calcula que quase 40 mil pessoas morrem a cada ano, em média, nas estradas do país, segundo um relatório de 2023.

As vítimas na África subsaariana representaram quase um quinto das mortes globais em estradas em 2021, embora a região detenha apenas 15% da população mundial e apenas 3% de seus veículos, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde publicado este ano.

*folhapress

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