Policial

Câmara Criminal aumenta pena do réu Johannes Dudeck

Da Redação com Ascom
Publicado em 23 de julho de 2024 às 23:10

johannes dudeck

Foto: Frame/TV Cabo Branco

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu nesta terça-feira (23) majorar a pena aplicada ao réu Johannes Dudeck no caso da morte da estudante de medicina Mariana Thomaz.

O relator do processo nº 0802620-97.2022.8.15.2002, desembargador Fred Coutinho, já havia votado para aumentar a pena de 32 anos para 34 anos e seis meses na sessão realizada no último dia 9 de julho.

Houve então o pedido de vista do desembargador Ricardo Vital de Almeida, que no julgamento desta terça-feira acompanhou o voto do relator.

O juiz José Ramos Ferreira Júnior também votou pelo aumento da pena.

A decisão atende pedido do Ministério Público Estadual, que recorreu da sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. Houve também recurso da defesa do réu para anular a condenação. Contudo, o pedido foi rejeitado pela Câmara Criminal.

Ao votar no processo, o desembargador Ricardo Vital criticou a crueldade como o crime foi praticado. “Esse indivíduo sai desses autos mostrando-se um verdadeiro predador”, afirmou. Já o juiz Ferreira Júnior declarou: “A gravidade desse crime e da forma como foi cometido merece uma resposta mais rígida possível”.

Johannes Dudeck foi condenado em 17 de novembro de 2023 a uma pena de 32 anos de reclusão por feminicídio qualificado e estupro contra a estudante Mariana Thomaz. A sentença foi divulgada após um júri popular que durou dois dias, realizado no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa.

Conforme os autos, o corpo de Mariana foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação de Johannes Dudeck informando que a estudante estava tendo convulsões.

A investigação observou sinais de esganaduras. O réu foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa.

O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.

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