Policial

PF cumpre mandados na Paraíba; grupo criminoso movimentou R$ 40 milhões

Da Redação com Ascom
Publicado em 13 de junho de 2024 às 10:26

policia federal - operação cognati

Foto: Ascom/PF

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A Polícia Federal na Paraíba deflagra, nesta quinta-feira (13), a Operação Cognati, com o objetivo de combater a lavagem de capitais de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de entorpecentes e crimes contra o patrimônio, com ramificações nos estados da Paraíba, Goiás, Pará, Tocantins e São Paulo.

Segundo o apurado, os membros da organização criminosa movimentaram um valor estimado em R$ 40 milhões, no período de 2018 a 2023, por meio de transferências, compras de bens móveis, semoventes, apartamentos, fazendas, e outros atos, cujos valores são decorrentes dos crimes perpetrados, de forma a ocultar o patrimônio.

No decorrer da investigação, em 2023, foram apreendidos 500 kg de cocaína no estado de São Paulo, em posse do grupo criminoso. Outros atos de remessa de droga também foram identificados, inclusive para o estado da Paraíba.

Ao todo estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Goiás, Pará, Tocantins e São Paulo, além de bloqueio de contas, sequestro de veículos e de imóveis, e apreensão de semoventes.

Na Paraíba, foram três mandados de busca e apreensão, sendo dois em Campina Grande e um em João Pessoa, no bairro Mangabeira.

Todas as ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de Campina Grande, na Paraíba.

A investigação se relaciona com as operações Menoridade e Desmonte, deflagradas em 2021 e 2023, respectivamente, que visaram a apuração dos crimes de tráfico de drogas e armas de fogo.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros eventualmente praticados no contexto fático.

O nome da operação, ‘Cognati’, que em latim significa ‘primos’, faz alusão ao grau de parentesco entre os componentes do núcleo principal do grupo, envolvidos na lavagem de capitais de origem ilícita.

Outra relação seria a utilização do termo ‘primo’ como vocativo por parte dos demais membros do alto comando da Orcrim, tornando-se um costume informal e uma espécie de código para que os mesmos se identificassem durante as tratativas criminosas.

 

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