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O juiz José Guedes Cavalcanti Neto acolheu mais uma denúncia contra o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor-geral do Hospital
Padre Zé, em João Pessoa.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) solicitou que o religioso e Samuel Rodrigues Cunha Segundo paguem cerca de R$ 1,5 milhão, como forma de indenização pelo furto qualificado de celulares doados pela Receita Federal à unidade hospitalar.
Conforme o MPPB, a indenização – nessa ação – deve ser aplicada “ante a extrema gravidade dos crimes praticados, de efeitos difusos
e pluriofensivos (lesão à administração da Justiça e à confiabilidade das instituições, especialmente o Poder Judiciário, perante a sociedade paraibana)”.
Segundo o jornal A União, essa denúncia do MPPB foi recebida na semana passada, mas os autos só se tornaram públicos esta
semana.
Samuel Rodrigues Cunha Segundo trabalhava no Hospital Padre Zé e foi preso durante uma operação policial que apurava o furto de
100 celulares.
Como desdobramento da investigação, autoridades desvendaram um esquema criminoso que teria desviado mais de R$ 140 milhões dos cofres do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana. O padre Egídio de Carvalho é apontado como líder da quadrilha.
*com informações adicionais do jornal a União
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