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A Polícia Civil de Campina Grande concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (5) para esclarecer um caso chocante ocorrido na cidade.
O que inicialmente parecia ser o desaparecimento de um idoso de 67 anos, se revelou como um crime brutal, com seu próprio filho de 21 anos como principal suspeito.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as investigações começaram após familiares da vítima procurarem a polícia com informações.
Um outro filho do idoso relatou que não via o pai há cerca de um ano e meio e que estranhou encontrar documentos importantes do idoso escondidos sob uma laje na casa.
Além disso, havia relatos de que vários pertences da vítima estavam sendo vendidos pelo próprio filho e por outros indivíduos.
“Com base nas informações fornecidas pelos familiares e em depoimentos de testemunhas, pudemos agir rapidamente e localizar o suspeito”, afirmou o delegado durante a coletiva.
Após ser confrontado com as evidências, o filho acabou confessando que havia assassinado o pai e ocultado o corpo dentro da residência.
O suspeito alegou que o pai, também era usuário de drogas, teria caído de uma escada, batido a cabeça e pedido para não ser socorrido. Ao invés disso, o filho teria enrolado o corpo em lençóis e o enterrado dentro de casa, concretando o piso sobre ele.
“A motivação desse crime parece ter sido patrimonial”, explicou o delegado.
A vítima (foto), um ex-professor universitário natural da Líbia, possuía alguns imóveis alugados e trabalhava com reciclagem.
O filho e seu comparsa, ambos usuários de drogas, teriam se beneficiado da morte do pai, vendendo seus bens e até mesmo destruindo partes da casa para lucrar.
A Polícia Civil está trabalhando em conjunto com o Corpo de Bombeiros para realizar uma investigação minuciosa e elucidar o caso.
“Estamos realizando investigações para recuperar a ossada do idoso e realizar estudos forenses detalhados”, afirmou o delegado.
“Esperamos encontrar evidências que possam subsidiar o inquérito policial”, finalizou.
O laudo de local deverá ser entregue em até 10 dias, enquanto o estudo antropológico dos restos mortais já está em andamento.
*com informações da Rede Ita
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