Policial

Filho mata pai em CG: Polícia Civil detalha investigações do crime

Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2024 às 20:56

líbio morto por filho em campina grande

Foto: Frame/TV Paraíba

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A Polícia Civil de Campina Grande concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (5) para esclarecer um caso chocante ocorrido na cidade.

O que inicialmente parecia ser o desaparecimento de um idoso de 67 anos, se revelou como um crime brutal, com seu próprio filho de 21 anos como principal suspeito.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as investigações começaram após familiares da vítima procurarem a polícia com informações.

Um outro filho do idoso relatou que não via o pai há cerca de um ano e meio e que estranhou encontrar documentos importantes do idoso escondidos sob uma laje na casa.

Além disso, havia relatos de que vários pertences da vítima estavam sendo vendidos pelo próprio filho e por outros indivíduos.

“Com base nas informações fornecidas pelos familiares e em depoimentos de testemunhas, pudemos agir rapidamente e localizar o suspeito”, afirmou o delegado durante a coletiva.

Após ser confrontado com as evidências, o filho acabou confessando que havia assassinado o pai e ocultado o corpo dentro da residência.

O suspeito alegou que o pai, também era usuário de drogas, teria caído de uma escada, batido a cabeça e pedido para não ser socorrido. Ao invés disso, o filho teria enrolado o corpo em lençóis e o enterrado dentro de casa, concretando o piso sobre ele.

“A motivação desse crime parece ter sido patrimonial”, explicou o delegado.

A vítima (foto), um ex-professor universitário natural da Líbia, possuía alguns imóveis alugados e trabalhava com reciclagem.

O filho e seu comparsa, ambos usuários de drogas, teriam se beneficiado da morte do pai, vendendo seus bens e até mesmo destruindo partes da casa para lucrar.

A Polícia Civil está trabalhando em conjunto com o Corpo de Bombeiros para realizar uma investigação minuciosa e elucidar o caso.

“Estamos realizando investigações para recuperar a ossada do idoso e realizar estudos forenses detalhados”, afirmou o delegado.

“Esperamos encontrar evidências que possam subsidiar o inquérito policial”, finalizou.

O laudo de local deverá ser entregue em até 10 dias, enquanto o estudo antropológico dos restos mortais já está em andamento.

*com informações da Rede Ita

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