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Foto: Codecom-CG/Arquivo
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*Vídeo: ParaibaOnline
A obra de requalificação da área da antiga linha férrea de Campina Grande já foi iniciada e segue em andamento, segundo afirmou o secretário de Obras do município, Joab Machado, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Caturité FM. O projeto, considerado um dos maiores executados pela atual gestão, prevê a transformação de um trecho estratégico da cidade em um grande parque urbano integrado ao sistema de transporte público.
“Sim, a obra foi iniciada. Trata-se de um projeto de grande envergadura em Campina Grande, executado durante esta gestão, no segundo mandato do prefeito. Como toda obra desse porte, exigiu um planejamento minucioso da prefeitura”, destacou o secretário. Nesta primeira etapa, a intervenção contempla uma área de aproximadamente 56 mil metros quadrados, no trecho entre a Avenida Almirante Barroso e a Rua Costa e Silva.
Além da construção de uma nova estação ferroviária, o projeto prevê a completa requalificação da antiga linha férrea, que dará lugar a um parque com diversos equipamentos de lazer e convivência. Joab explicou que o modelo segue experiências já realizadas pela prefeitura. “Para ter uma ideia do resultado, basta observar a revitalização do Parque Evaldo Cruz. A nova estação será quatro vezes maior e contará com muito mais equipamentos”, afirmou.
De acordo com o secretário, a nova estação contará com cinco edificações. Além da estrutura principal voltada à integração de modais de transporte, haverá espaços destinados à gastronomia, serviços públicos e parcerias com instituições públicas e privadas. O parque também oferecerá quadras poliesportivas, playgrounds, áreas de convivência, espaço pet, equipamentos para atividades físicas e uma fonte, que criará uma nova entrada pelo lado do Jardim 40.
O projeto é financiado integralmente com recursos do banco Fonplata, obtidos pelo município ainda no primeiro mandato do prefeito Bruno Cunha Lima. “Graças a Deus, conseguimos iniciar essa obra em 2025, com um prazo de execução de 24 meses”, ressaltou Joab Machado.
Atualmente, os trabalhos estão concentrados nas edificações históricas existentes na área. Segundo o secretário, trata-se de uma etapa delicada, que envolve tombamento histórico e exigiu aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além da concessão da área pelo Dnit, do governo federal.
“É um trabalho complexo, de recuperação de prédios históricos, minucioso e que naturalmente demanda mais tempo, mas nossa intenção é concluir a obra dentro do cronograma previsto”, explicou.
Sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), Joab Machado confirmou que a obra impacta o cronograma inicial de ativação do sistema.
“O ideal seria a sincronização, já que a estação principal é o centro de integração dos modais. Mas há um planejamento para isolar a área da estação central e permitir a operação do VLT nas demais estações, que têm execução mais simples”, pontuou.
Segundo ele, nada impede que essas outras estações sejam liberadas mesmo com a obra principal em andamento.
Em relação às demais estações do VLT, o secretário informou que a licitação está prevista para 2026. “Estamos finalizando os projetos e a expectativa é que a licitação e a assinatura do contrato ocorram no segundo semestre de 2026”, afirmou.
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