Fechar
O que você procura?
Paraíba
Foto: ParaibaOnline/Arquivo
Continua depois da publicidade
Continue lendo
O presidente do Sintab, Franklyn Barbosa, denunciou atraso no pagamento do décimo terceiro salário e dos vencimentos de servidores municipais de Campina Grande, especialmente aposentados vinculados ao Ipsem e trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo ele, as informações chegaram ao sindicato por meio dos próprios servidores, que relatam não ter recebido o 13º nem o salário de dezembro, sem qualquer previsão oficial divulgada pela Prefeitura.
Franklyn afirmou que, enquanto a Secretaria de Educação já efetuou o pagamento do décimo terceiro e do salário de dezembro, outras pastas seguem sem respostas claras.
Ele destacou que a falta de um calendário oficial de pagamentos tem causado insegurança e angústia aos trabalhadores, principalmente aos profissionais da Saúde.
“É muito angustiante para o servidor ficar na incerteza de quando vai receber. Muitos profissionais da saúde passaram o Natal sem poder fazer uma ceia porque não receberam o décimo terceiro”, declarou.
O presidente do Sintab também lembrou que o Ipsem já havia registrado atraso no mês anterior e que o problema voltou a se repetir agora, sem explicações públicas da gestão municipal.
Para ele, a situação quebra uma tradição histórica do município, que costumava pagar os salários dentro do mês trabalhado.
Ao comentar a situação da Secretaria de Saúde, Franklyn ressaltou que a pasta possui mais de dois mil servidores efetivos e cerca de oito mil trabalhadores no total, considerando terceirizados, prestadores e comissionados.
Ele afirmou que o problema não é apenas o número de profissionais, mas a gestão dos recursos.
“A Secretaria de Saúde tem um dos maiores orçamentos do Estado, superior a R$ 600 milhões, e esse recurso praticamente acabou em agosto, quatro meses antes do fim do ano”, disse.
O presidente do Sintab criticou ainda a falta de transparência na aplicação do orçamento e afirmou que pedidos de esclarecimentos feitos pelo sindicato e pelo Conselho Municipal de Saúde não têm sido atendidos de forma satisfatória.
“O problema da Secretaria de Saúde é de gestão, e essa responsabilidade começa no comando maior, que é o prefeito. Falta planejamento e transparência para garantir o básico, que é o salário do trabalhador”, concluiu.
© 2003 - 2025 - ParaibaOnline - Rainha Publicidade e Propaganda Ltda - Todos os direitos reservados.