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Paraíba
Foto: Joaquim Urtiga (pascom/cg )
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Na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, a Igreja celebrou, na noite desta quarta-feira, a solenidade da noite de Natal com grande participação dos fiéis, que lotaram a ´Igreja Mãe´ para render graças pelo nascimento de Jesus Cristo.
A Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que convidou os presentes a contemplar o mistério do Verbo, que veio ao mundo para iluminar a humanidade e ensinar-nos o caminho do amor, da vida e da paz.
Concelebraram com o bispo o padre Luciano Guedes, pároco da Catedral e vigário-geral; o padre Mércio Aurélio, vigário-paroquial; com a diaconia de Anderson e Ricardo durante o rito litúrgico, além dos seminaristas.
Dom Dulcênio convidou a contemplar o mistério da Encarnação, partindo de Isaías, que anuncia a beleza dos pés daquele que proclama a paz e o Reino.
Cristo, o Verbo feito carne, planta os Seus pés na história humana e inaugura o Reino esperado.
“Como são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação, e diz a Sião: ‘Reina teu Deus!’” (Is 52,7). O Cristo veio para estabelecer com a Sua presença o tão prometido e ansiado Reino, prometido por Deus e ansiado por nós; Reino de um só Senhor; um só Senhor que pode dar ao ser humano a plena felicidade de vida. […] Acolhemos o Reino na Pessoa de Cristo, hoje ofertado a nós como criança nascida de Santa Maria sempre Virgem”, pregou.
O bispo recordou a Carta aos Hebreus: Deus falou pelos profetas, mas agora nos fala pelo Filho, o esplendor de Sua glória. A grandeza do Natal está no paradoxo: Deus assume a nossa pobreza para nos elevar à Sua divindade.
“Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo. Este é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser” (Hb 1,1-3). Ensina-nos Deus sobre a Sua divindade que nos veio visitar na pobreza da nossa humanidade, para que ensine aos homens o caminho para alcançarem a Sua divindade”, disse.
Dom Dulcênio fez ecoar a pergunta: como um recém-nascido pode ensinar-nos? Com padre Antônio Vieira, a resposta se ilumina: o Menino é Mestre silencioso, que evangeliza com gestos, presença e pobreza. Seus silêncios são brados contra o mundo frenético.
“Não ensina com vozes, mas ensina com ações; não ensina o que diz, mas prega o que faz; não diz palavras, mas fala obras. Este mesmo Orador infante, que agora ensina sem abrir a boca, virá tempo em que a abrirá para ensinar. […] Oh! Que exclamações! Oh! Que invectivas! Oh! Que brados estão dando contra o mundo os silêncios deste Orador mudo”.
O bispo encerrou convidando à vigilância do coração: aprender com o Menino é permitir que Sua humildade nos transforme: “Atentos, aprendamos do Pueril Mestre que, com a Sua vinda, com o Seu abaixamento, nos ensina o caminho da verdadeira elevação”, encerrou.
*com informações pascom/cg
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