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O bispo diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes de Matos, falou sobre a intensa rotina pastoral que mantém à frente da Diocese durante entrevista concedida à Rádio Caturité FM, nesta segunda-feira (15). Segundo ele, a extensão territorial e o número de municípios exigem deslocamentos frequentes e um contato direto com as comunidades, algo que considera essencial para o exercício do episcopado.
Dom Dulcênio revelou que percorre cerca de dez mil quilômetros a cada dois meses e meio para visitar paróquias, capelas e comunidades espalhadas por aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados. A Diocese de Campina Grande abrange 62 municípios, entre cidades grandes e pequenas. De acordo com o bispo, nenhuma delas deixa de receber sua presença. “Estou sempre presente, seja para crismas, festas religiosas, visitas aos padres ou nas visitas pastorais”, afirmou.
O bispo explicou que as visitas pastorais seguem, inclusive, uma orientação canônica, que recomenda que cada paróquia seja visitada de forma mais prolongada a cada cinco anos. Em Campina Grande, ele tem conseguido realizar esse acompanhamento com regularidade, visitando de cinco a seis paróquias por ano. “Este ano, a última visita foi em Cuité. Isso faz um bem enorme, porque eu conheço o povo e o povo conhece o seu bispo”, destacou.
Durante a entrevista, Dom Dulcênio lembrou que já chegou a comunidades onde as pessoas nunca haviam visto um bispo de perto, muitas vezes por conta das dificuldades de acesso. Ele ressaltou a importância de estar presente mesmo nos lugares mais distantes, seguindo uma tradição marcada por pastores que se dedicaram intensamente à visitação. “Quando faço a visita pastoral de uma semana, não deixo de ir a nenhuma capela. Mesmo quando não celebro, faço questão de ir, conhecer o povo, ter contato”, relatou.
O bispo também compartilhou uma história vivida em outra diocese, que, segundo ele, resume o sentido da missão pastoral. Ao encontrar um agricultor idoso trabalhando no campo, Dom Dulcênio parou o carro para conversar e atendeu ao pedido do homem para tirar uma foto juntos. “Eu disse para revelar a foto e entregar depois. Ele respondeu que não precisava, porque até hoje nunca tinha tido um bispo ali”, contou, emocionado, ao destacar que gestos simples podem marcar profundamente a vida das pessoas.
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