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Foto: Ascom
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Nesta terça-feira (09), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, lançou o programa “Antes que Aconteça nas Escolas”, e parceria com a idealizadora e senadora Daniella Ribeiro (Progressistas), voltada à conscientização e prevenção da violência contra a mulher entre crianças e adolescentes da rede estadual de ensino.
Em entrevista à imprensa, Daniella destacou que a proposta envolve a formação de profissionais e integração entre diferentes órgãos públicos.
“Não é só uma cartilha, é um treinamento, uma capacitação para os professores, para os diretores, para o corpo técnico das escolas que existe um material próprio onde eles vão trabalhar com as crianças”, explicou.
A senadora reforçou que o projeto também orienta os educadores a identificar sinais comportamentais que possam indicar situações de risco no ambiente familiar.
“Além disso, ter a sensibilidade de reconhecer quando uma criança está com um comportamento diferente, eles identificarem e ter a rede de apoio que o Judiciário também vai integrar para estar presente junto a isso e dar orientações”, afirmou.
Daniella ressaltou ainda que o programa vai além da simples distribuição de materiais educativos.
“Estamos irmanados no intuito de não só entregar uma cartilha, isso seria uma campanha. Nós estamos fazendo um programa de políticas públicas dentro das escolas, onde a gente vai muito além da entrega de uma cartilha. Nós vamos trabalhar o tema de forma transversal dentro das escolas”, ressaltou.
Presente na solenidade, o vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (Progressistas), alertou para dados sobre a violência contra a mulher no estado e afirmou que o combate precisa ser enfrentado de forma estrutural.
“É algo cultural que está enraizado na nossa sociedade. Nessa pesquisa, 40%, quase metade dos entrevistados, acham justificável agredir uma mulher por traição ou algo nesse sentido. Então, a gente precisa mudar isso, mudar essa mentalidade”, pregou.
Ele também pontuou que concepções ultrapassadas já foram usadas como justificativa para agressões, mas que os tempos são outros.
“Antigamente existia uma extinção de punibilidade do autor de um crime, porque ele estava ali defendendo sua honra. Isso não cabe mais e nossa sociedade precisa mudar essa concepção e é na educação, é na base, seja com atividades educativas como essas, mas também no exemplo que os pais têm que dar aos seus filhos”, concluiu.
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