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Paraíba
Foto: Foto: João Paulo (Pascom/cg)
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No dia dedicado à Imaculada Conceição, padroeira de Campina Grande, o vigário geral da Catedral, padre Luciano Guedes, destacou em entrevista à rádio Caturité FM a profunda ligação da cidade com Nossa Senhora da Conceição — um vínculo que atravessa séculos e acompanha cada etapa da formação do município.
Segundo o sacerdote, a devoção remonta aos primeiros portugueses que chegaram à região e trouxeram consigo a imagem e a representação da Imaculada.
“Campina Grande recebe Nossa Senhora da Conceição como recordação e como vínculo com os portugueses que aqui chegaram. Ela foi a padroeira desde o início da primeira capela, sempre foi a padroeira de Campina Grande”, afirmou.
Padre Luciano lembrou que, independentemente das transformações administrativas — da criação da freguesia e da paróquia, passando pela elevação à vila e posteriormente à cidade, até a formação da diocese no século XX — a padroeira permaneceu a mesma.
“Nossa Senhora da Conceição sempre foi a nossa padroeira, sempre a nossa mãe”, destacou.
Ao refletir sobre essa caminhada, o vigário geral ressaltou o sentimento de gratidão por todos que contribuíram para a evangelização na região. “Hoje olhamos esse percurso com muita alegria e profunda gratidão pelos evangelizadores que fecundaram a semente do Evangelho nesta terra: missionários, sacerdotes, religiosos e religiosas de tantas congregações”, disse. Ele também recordou a dedicação dos oito bispos que já pastorearam a Diocese de Campina Grande, bem como o compromisso dos catequistas, paróquias e comunidades do compartimento da Borborema.
Para padre Luciano, a Imaculada Conceição é um ponto de unidade para todo o território diocesano.
“O povo de Deus, olhando para Campina Grande e para a sua catedral, reconhece nela a sua história, a sua identidade e a sua razão de ser”, declarou.
No contexto deste Ano Santo da Esperança, tema da festa de 2025, a cidade se prepara para uma grande manifestação de fé na tarde deste domingo. A tradicional procissão terá início pontualmente às 16h, saindo da Catedral, conduzida pelo bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, acompanhado de todo o clero, religiosos, religiosas, seminaristas e caravanas vindas de diversos municípios.
O cortejo seguirá pelo trajeto habitual, passando pela Vila Nova da Rainha e pelas margens do Açude Velho — pontos de forte simbolismo histórico — até chegar ao Parque do Povo, onde uma grande estrutura foi montada para acolher os fiéis. Ali, Dom Dulcênio presidirá a missa de encerramento e a coroação da padroeira, marcando o ponto alto da celebração.
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