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Foto: ParaibaOnline
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Neste 08 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, Campina Grande revive suas raízes religiosas e históricas. Em entrevista à rádio Caturité FM, o vigário geral da Catedral, padre Luciano Guedes, destacou a trajetória da paróquia que deu origem à expressão de fé e à formação social do município.
Segundo o sacerdote, a história começa quando o bispo de Olinda, por decreto, cria a paróquia de Campina Grande, então chamada Freguesia de Nossa Senhora da Conceição.
“A partir desse momento ela passa a ter pároco, a ter uma assistência mais contínua, a presença da vida sacramental, da administração dos sacramentos, e a vida social vai se formatando também ao redor da igreja”, explicou.
Padre Luciano lembrou que, em 1769, Campina Grande se torna oficialmente paróquia. A pequena capela inicial — que ao longo dos séculos passou por reformas e melhorias — manteve sua identidade e, sobretudo, seu lugar simbólico. “A matriz permanece sempre na Avenida Floriano Peixoto, no alto da colina, como os nossos memorialistas e cronistas sempre ressaltam”, destacou.
A antiga matriz, segundo o vigário geral, testemunhou marcos fundamentais da cidade: da elevação do povoado à vila, a emancipação política e a transformação em município e, depois, cidade.
“A Igreja de Nossa Senhora da Conceição vai acompanhando esses processos todos no tempo, sendo um referencial para toda Campina”, afirmou.
Ao falar da Catedral como se conhece hoje, padre Luciano nos transporta para o século XX. Em 1949, o arcebispo da Paraíba desmembra da Arquidiocese de João Pessoa toda a região da Borborema, Brejo, Cariri, Curimataú e Agreste, criando assim a Diocese de Campina Grande.
Com a instalação da nova diocese, a antiga matriz recebe um novo status: “A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição adquire o estatuto de Catedral, sede episcopal e referência para toda a diocese”, explicou.
O primeiro bispo, Dom Anselmo Pietrula, religioso franciscano, chega em 1949 para conduzir a nova Igreja local. Desde então, a Diocese de Campina Grande reúne 76 anos de história, sendo conduzida por oito bispos, do pioneiro Dom Anselmo ao atual bispo, Dom Dulcênio Fontes de Matos.
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