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Foto: ParaibaOnline
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Nesta sexta-feira (05), o governador João Azevêdo (PSB) destacou as ações da gestão estadual voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher na Paraíba.
Dados da Secretaria da Segurança e da Defesa Social apontam que, entre janeiro e agosto de 2025, o estado registrou uma média de dois feminicídios por mês.
Neste sentido, o governador ressaltou que os programas implementados têm apresentado resultados positivos.
“Aqui no estado da Paraíba nós temos programas que têm pelo próprio resultado do programa demonstrado o seu resultado extremamente positivo”, afirmou.
Segundo João Azevêdo, iniciativas como a Patrulha Maria da Penha têm sido essenciais na proteção de paraibanas em situação de risco e vulnerabilidade.
“Programas como a Patrulha Maria da Penha em que nós temos praticamente 5 mil mulheres protegidas e é importante dizer que em 2019 até hoje nós não perdemos nenhuma dessas mulheres para a violência. Temos diversas salas de acolhimento nos centros de referências espalhados pela Paraíba, estamos ampliando mais 20 centros de acolhimento através do programa Antes Que Aconteça, comandado pela senadora Daniella Ribeiro”, enfatizou.
O governador também reforçou a necessidade de compreender a violência como um processo que se agrava com o tempo.
“Violência contra a mulher é um processo que precisa ser compreendido pelas mulheres para o momento que ela precisava procurar ajuda. A gente tem na ponta ampliado e muito o número de delegacia para as mulheres, mas o que a gente quer na verdade é que isso não chegue lá na ponta. Até porque violência tem que ser entendida que começa com um grito, com um empurrão, passa por uma violência física e infelizmente chega ao feminicídio”, destacou.
João Azevêdo frisou ainda que o enfrentamento ao problema exige ações integradas e mudança cultural.
“O que nós estamos fazendo na Paraíba de forma muito planejada é atender a esse sistema como um todo, por isso as salas lilás, as casas de referência, de acolhimento para as mulheres vai nessa direção. Existe um resultado. Mas é preciso mais do que isso, até porque é uma mudança de pensamento, de uma mudança de consciência coletiva com relação a essa questão da violência contra as mulheres”, concluiu.
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