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*Vídeo: ParaibaOnline
O vereador Olímpio Oliveira (Podemos) voltou a chamar atenção para a situação da saúde pública em Campina Grande. Em entrevista concedida nesta quarta-feira (3), ao Jornal da Manhã, da Rádio Caturité FM, o parlamentar classificou o cenário como “muito preocupante” e criticou a falta de respostas da gestão municipal, além da demora na instalação das CPIs solicitadas pela bancada de oposição.
Segundo Olímpio, a Câmara já recebeu dois requerimentos de abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito para investigar a área da saúde, mas os pedidos seguem sem andamento.
“A Câmara Municipal já requereu, pela bancada de oposição, a instauração de duas CPIs. Essas CPIs estão travadas, não são instauradas. Nós temos pelo menos o primeiro pedido há mais de 30 dias. E a gente precisa dar uma resposta à sociedade”, afirmou.
O vereador destacou ainda que as denúncias vindas dos próprios profissionais da rede municipal revelam um quadro de insegurança e desassistência.
“Quem mais precisa é quem pode dar um diagnóstico melhor a respeito desse quadro da saúde de Campina Grande. Mas o que nós temos de notícia da parte do serviço público é uma insegurança a respeito do mês trabalhado — quando é que vai receber, se vai receber o décimo salário. Há essa insegurança, há essa reclamação”, relatou.
Além da instabilidade salarial, Olímpio enumerou problemas estruturais enfrentados pelas unidades de saúde.
“Há falta de insumos para o trabalho cotidiano nas unidades básicas de saúde. Às vezes você não tem o simples lençol de uma cama numa unidade hospitalar, numa UPA. Você chega e não encontra. Você não encontra isso asseado. E sem falar na queixa recorrente de que exames não são marcados, de que medicamentos não são encontrados nas farmácias”, disse.
O parlamentar declarou ainda estranheza diante de recente entrevista do prefeito, na qual o gestor afirmou estar contratando uma equipe para avaliar a situação da saúde municipal.
“Me espanta, numa entrevista recente do prefeito, depois de quatro anos de governo, quase completando o quinto ano, ouvir o prefeito dizer que está com uma assessoria para fazer um diagnóstico da saúde, para ver o que se pode fazer para melhorar. Quer dizer, cinco anos não foram suficientes para que o próprio governo, seus técnicos, seus secretários e sua assessoria identificassem um modelo administrativo que pudesse entregar saúde de qualidade ao povo. Isso é muito preocupante”, criticou.
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