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Foto: ParaibaOnline/Arquivo
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Após sinalizar a possibilidade de recuar da disputa ao Governo da Paraíba, o presidente estadual do PSD, Pedro Cunha Lima, afirmou que pretende assumir um papel de mediação no grupo da oposição. O objetivo, segundo ele, é construir unidade e evitar que erros do passado voltem a se repetir.
Em entrevista à imprensa, o ex-deputado federal destacou que sua atuação será focada no diálogo e na conscientização das lideranças oposicionistas.
“Eu vislumbro, e é sobretudo este papel que eu tenho buscado cumprir, para que haja uma conscientização, que todo mundo possa acomodar esse lugar de unidade como uma prioridade”, declarou.
Pedro ressaltou ainda que enfrentar o grupo governista exige coesão e estratégia política.
“Quem enfrenta a máquina do governo do estado, e eu senti isso na pele, já entra numa disputa que é desigual. É bem verdade que na política a gente está equilibrando um pouco mais o jogo se entrar num paralelo com 2022, mas a gente continua enfrentando a máquina do estado”, alertou.
O presidente do PSD relembrou episódios da eleição estadual de 2022 e voltou a defender alinhamento entre os nomes da oposição.
“É muito importante que haja essa conscientização e esse esforço para que a gente não repita o que aconteceu em 2022, em que um dos candidatos que estava na oposição, quando chegou no segundo turno, tomou uma nova posição, não manteve sua coerência. Eu tenho de fato buscado cumprir esse papel para além da agenda que eu coloco também como algo fundamental”, reforçou.
FORTALECIMENTO DO PSD
Diante da possibilidade de sua não postulação, Pedro Cunha Lima também pontuou conversas recentes com pré-candidatos ao governo pela oposição como o senador Efraim Filho (União Brasil) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), destacando o desejo de fortalecer o PSD em 2026.
“Tanto na conversa que eu tenho com Efraim quanto na conversa que eu tenho com Cícero, eu tenho colocado a importância do PSD, uma vez havendo esse recuo de candidatura, e foi nesse sentido que conversei com (Gilberto) Kassab lá atrás; mas, havendo esse cenário, que o partido possa eleger uma bancada na Câmara dos Deputados”, enfatizou.
O dirigente partidário argumentou que os convites de filiação feitos aos deputados federais Mersinho Lucena (Progressistas) e Wellington Roberto (PL) são importantes para consolidar a legenda.
“É fruto desse diálogo que está acontecendo que existe essa sinalização que é bem acolhida, claro, porque é importante para o partido, de uma possível vinda do deputado Mersinho e Wellington Roberto”, ressaltou.
Pedro detalhou que as tratativas com os parlamentares seguem em andamento, objetivando uma maior presença do PSD na Câmara Federal no próximo pleito.
“Estamos avançando. São etapas. A gente está fazendo uma pesquisa que vamos receber na semana que vem. Ainda quero conversar com algumas outras lideranças da oposição. A gente faz política em coletivo e é uma decisão que precisa ser tomada também coletivamente”, concluiu.
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