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Foto: Reprodução/Redes sociais
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Nessa segunda-feira (01), Ícara Menezes, prima de Gerson de Melo Machado, conhecido como “Vaqueirinho”, morto após ser atacado por uma leoa no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, fez um desabafo sobre a trajetória do jovem.
Em entrevista à imprensa, Ícara direcionou críticas ao poder público e relatou detalhes sobre o comportamento de Gerson antes do episódio.
“Ele passou a semana toda pedindo para juntar dinheiro, porque queria muito ir para a África. Desde pequeno ele conta a todo o mundo que queria domar leões. Ele estava com a avó dele, compramos biscoitos para ele, e ele estava super calmo. Falou só assim: ‘vó, deixe o portão aberto que já, já vou dar uma volta’ e foi para a Bica”, lembrou.
A prima destacou ainda que a família já lida há anos com problemas psicológicos.
“A realidade da família é que já temos o histórico de problemas psicológicos desde a época de tio Lúcio, que passou 25 anos internado. Então, o histórico da família já é bem avançado”, ressaltou.
Ícara também afirmou que o jovem nunca recebeu o tratamento necessário, apesar dos sinais claros de que precisava de acompanhamento.
“Qualquer pessoa que acompanhasse ele, iria entender, porque existe todos os trâmites para poder chegar naquela pessoa que é doente. Então, por aí ele já teria que ter o tratamento e ele nunca teve”, pontuou.
A prima de Gerson ainda rebateu críticas direcionadas à família.
“Como todos dizem que a família abandonou, não abandonou. Só que uma pessoa neurodivergente, já adulta, 16 passagens pela polícia, nunca teve tratamento, e o apoio que teve foi da assistente social e do diretor do presídio; foram as únicas pessoas nessa passagem dele que ele poder conversar, abraçar e sentir amado; então, a gente não podia fazer muita coisa. Como família a gente fez o que pode”, concluiu.
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