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Foto: Quel Valentim
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Nesta segunda-feira (01), o secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Welison Silveira, detalhou as novas medidas de segurança que serão adotadas no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica).
As ações foram anunciadas após a morte do jovem Gerson de Melo Machado, conhecido como Vaqueirinho, que foi atacado por uma leoa no último domingo (30), após invadir o recinto do animal.
Durante entrevista à imprensa, o secretário afirmou que está realizando uma vistoria completa na estrutura do parque.
“Estou aqui no Parque fazendo uma inspeção geral não só no recinto que foi violado, mas em todos os outros recintos, reforçando as medidas de segurança, as condutas que iremos adotar a partir de agora de forma geral”, afirmou.
Segundo Welison Silveira, algumas providências já começaram a ser consideradas e executadas.
“Nós já tomamos algumas tratativas como a implantação de câmeras de monitoramento com inteligência artificial, reforçar telas de proteção não só para o recinto dos felinos, mas também para outros recintos, ampliar a comunicação visual, alertando sobre os riscos, sobre o perigo, falando um pouco sobre a conduta desses animais, do seu histórico, é importante”, destacou.
O secretário também fez um apelo sobre a responsabilidade coletiva.
“A gente precisa usar esse momento para refletir sobre o nosso papel como poder público, o papel da sociedade e o papel da família”, alertou.
Welison reforçou ainda que o recinto da leoa seguia todas as normas técnicas.
“Quando houve a reforma da Bica, o recinto já atendeu a especificações e normas técnicas dos órgãos veterinários, dos de saúde do animal, e hoje esse muro de contenção tem mais de seis metros de altura e uma borda negativa chegando a sete metros de altura”, pontuou.
Apesar do episódio, o secretário acrescentou que o episódio não representa falha estrutural do zoológico.
“Esse fato que aconteceu de uma pessoa invadir, escalar um muro de mais de seis metros de altura é igual dizer que um presídio precisa ser cercado na parte superior porque corre o risco de alguém entrar. Então, aqui não é uma jaula, é um recinto de proteção para animais. Um zoológico não é uma prisão, é um centro de reabilitação de animais e os animais que aqui estão é porque não conseguem retornar ao seu habitat natural”, concluiu.
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