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Foto: Kleide Teixeira/Secom-JP
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Nesta segunda-feira (01), a bióloga do Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), Marília Maia, detalhou o comportamento da leoa Leona após o incidente que resultou na morte do jovem Gerson de Melo Machado, no último domingo (30).
Em entrevista à imprensa, Marília relatou que, monitorada por uma equipe técnica desde o incidente, Leona apresentou sinais de agitação ao ser recolhida.
“Desde ontem, no momento que ela chegou ao cambiamento, a gente vem acompanhando. Ela chegou um pouco agitada. O que aconteceu foi uma fatalidade, infelizmente”, afirmou.
A bióloga explicou que o comportamento da leoa foi natural à sua espécie e que não houve cogitação de sacrifício do animal.
“A leoa simplesmente apresentou um comportamento natural da sua espécie e aí, nessa situação, ela não quis se alimentar, não passou pela nossa mente que a gente tivesse que abater o animal. Essa eutanásia não foi cogitada”, destacou.
Segundo Marília, a equipe segue protocolos para acompanhamento do animal após o contato com um humano.
“São situações nas quais a gente vem acompanhando o comportamento dela. Ela está resguardada por questões de segurança para o próprio animal e porque a gente precisa acompanhar o animal. Existe um protocolo no qual o animal precisa ser monitorado após o contato com um humano”, explicou.
Ela acrescentou que Leona vem reagindo bem ao monitoramento.
“Ela já urinou, já bebeu água, já se alimentou bastante e ao longo do dia. Já apresentou autolimpeza. Ela está apresentando comportamentos naturais. Ela está muito bem e será acompanhada mais do que já era por toda uma equipe de profissionais”, disse.
A bióloga ressaltou que a leoa permanecerá em observação por um tempo, até que seja considerado seguro retomar a visitação ao recinto.
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