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Foto: Codecom-CG/Arquivo
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*Vídeo: ParaibaOnline
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), detalhou nesta segunda-feira (24), durante entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM, as mudanças previstas para o Natal Iluminado 2025. Ele explicou que a data de abertura, o modelo de execução e até a distribuição da decoração passaram por ajustes técnicos, financeiros e de estrutura.
Bruno lembrou que, no ano passado, o evento foi aberto no dia 2 de dezembro e que a previsão deste ano era iniciá-lo em 5 de dezembro. Messe caso, a alteração, segundo ele, é apenas temporal, mas vem acompanhada de uma revisão mais ampla do projeto.
“Ano passado fizemos a abertura no dia 2 de dezembro. Este ano seria no dia 5. Aí é uma questão meramente temporal. Mas, para além disso, temos a mudança de objeto de licitação. Queremos implementar um modelo parecido com o do Maior São João do Mundo, que reduz a despesa do município.”
O prefeito defendeu que, apesar de ser um investimento com retorno social e econômico, o evento precisa se adaptar às limitações orçamentárias.
“Diante das despesas obrigatórias, temos que procurar formas criativas de realizar esses eventos sem depender de recursos públicos. No São João, em 2022 ainda usamos o modelo anterior, mas em 2023 já conseguimos rodar o setor produtivo para levantar parceiros e patrocinadores. Enquanto Caruaru desembolsa mais de 30 milhões por ano, aqui nós desembolsamos zero.”
Recursos da iluminação pública
Bruno também esclareceu que o Natal Iluminado não é custeado automaticamente pela contribuição da iluminação pública (CIP).
“Não necessariamente tudo vem da contribuição de iluminação pública. Tenho um critério extremamente rigoroso no uso desses recursos. Como advogado, não posso cometer deslize algum. Investimos apenas naquilo que pode ser investido. Por isso avançamos tanto na renovação do parque de iluminação da cidade.”
Centralização da programação
O prefeito destacou que, desde o início de sua gestão, Campina Grande vem ajustando o local e o conceito da decoração para garantir maior impacto visual e melhor circulação do público.
“Quando fui eleito, a árvore ainda era montada perto do Parque da Criança. No primeiro ano, transferimos para o São Vicente de Paula. Fizemos uma migração ao longo do tempo, ampliando características e centralizando o investimento.”
Ele explicou que a centralização segue a mesma lógica do São João, que se consolidou por ocorrer no Parque do Povo.
“Se eu colocar um trio de forró em cada canto, eu diluo o evento. O mesmo vale para o Natal. Não adianta espalhar três ruas decoradas em cada bairro sem gerar percepção de grandeza.”
No ano passado, o evento utilizou o Parque Evaldo Cruz e parte do Parque do Povo, além de um polo gastronômico próximo ao Açude Velho. Contudo, uma pesquisa do Instituto Seis Sigma mostrou baixa adesão do público.
“Não houve uma participação tão grande naquele ponto. Talvez o Evaldo Cruz seja mais apropriado, seja mais fácil estacionar no Parque do Povo, entre outros fatores. Isso gerou insatisfação tanto em trabalhadores quanto no público.”
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