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Paraíba
Foto: Secom-JP/Arquivo
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O fluxo de turistas na Paraíba aumenta a movimentação econômica, mas também eleva a pressão sobre o meio ambiente.
Durante a alta estação, especialmente em janeiro e fevereiro, a produção diária de resíduos cresce de mil toneladas para mil e trezentas toneladas, segundo dados da Emlur.
Desse total, quatrocentas e trinta e três toneladas correspondem a descarte irregular, o que amplia gastos públicos e agrava os impactos ambientais.
Com hotéis lotados e ocupação média de noventa por cento até o carnaval de 2026, a capital João Pessoa tem reforçado ações de orientação para descarte correto, coleta seletiva e uso racional de água e energia. O trabalho envolve a rede hoteleira, bares e restaurantes.
No interior, iniciativas sustentáveis ganham destaque, como o Pesque e Pague Paraíso Verde Meu Xodó, em Pitanga da Estrada, onde preservação ambiental e economia local caminham juntas. A proposta inclui reaproveitamento de recursos naturais e conscientização de visitantes.
Especialistas alertam que o turismo de massa tende a gerar impactos predatórios quando não há planejamento. Para a professora Denise Gadelha, da UFPB, é urgente incentivar práticas que valorizem a natureza e reduzam danos aos ecossistemas.
Com o aumento de deslocamentos nacionais e estrangeiros rumo ao estado, municípios são desafiados a ampliar políticas de preservação, combater o descarte irregular e estruturar um turismo que beneficie comunidades e proteja o patrimônio natural.
*com informações da TV Cabo Branco
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