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Paraíba
Foto: Danilo Verpa/Folhapress
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Na primeira parte do quadro Sou do Campo, na Rádio Caturité, o extensionista rural e médico-veterinário Iácome Coelho alertou que a intoxicação de animais por plantas é mais frequente do que os produtores imaginam e costuma ser confundida com picadas de cobra, rações estragadas ou medicamentos.
Ele explicou que os períodos de início e fim das chuvas são os mais críticos, já que as primeiras brotações e as últimas plantas resistentes acabam sendo o único alimento disponível, como jurema preta e pereiro no Cariri, carrapateira, jurubeba e batata-doce mofada no Agreste, além do risco do capim elefante e do sorgo quando cortados jovens, pela alta carga de nitrato e ácido cianídrico.
Iácome ressaltou que mais de 200 espécies tóxicas podem causar morte súbita, problemas neurológicos, respiratórios, digestivos, abortos e queda de produtividade.
Ele orientou que os criadores observem sintomas, separem imediatamente o animal afetado, busquem assistência veterinária e evitem liberar rebanhos em áreas recém-brotadas.
Também reforçou que práticas simples, como vermifugação precoce e manejo correto da alimentação, ajudam a prevenir perdas.
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