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*Vídeo: ParaibaOnline
O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) comentou, em entrevista, a possível filiação do comunicador Nilvan Ferreira ao Partido Liberal, tema que tem movimentado os bastidores da política paraibana. O parlamentar negou ter projetos pessoais dentro da legenda e afirmou que a chegada de Nilvan deve ser tratada com coerência e respeito à história de cada um.
O deputado foi enfático ao afirmar que não depende de apoio político de ninguém e que mantém independência dentro do PL. “Eu não preciso dele para nada, para Marcelo Queiroga eu não preciso de voto nem de apoio dele, e Nilvan muito menos. Talvez, se Nilvan vier para o partido, quem puxe Nilvan sou eu. Eu não tenho medo de disputar vaga com ele. Isso não é projeto pessoal, é questão de vergonha na cara”, afirmou.
Wallber também fez referência a antigas divergências com Nilvan Ferreira, dizendo que não esquece o que foi dito sobre ele durante os períodos de disputas políticas.
“O que Nilvan disse de mim e dele, um homem de vergonha não aceita o que ele disse. Apoiou Cícero Lucena e Raul Pessoa, apoiou André e Victor Hugo. Me desconsiderou, e isso eu não deixo barato. Não guardo raiva de ninguém, mas guardo nomes”, declarou.
Relação pessoal com o prefeito de Cabedelo
O deputado comentou ainda a aproximação com o prefeito de Cabedelo, afirmando que o contato é estritamente pessoal e familiar, sem conotação política.
“Eu me aproximei pessoalmente, ele é meu vizinho de condomínio. Temos filhos pequenos que convivem, e eu não quero que meus filhos ou minha família assimilem brigas políticas minhas. Foi nesse sentido”, explicou.
Apesar disso, Wallber fez duras críticas à gestão municipal e aos desdobramentos da operação policial recente na cidade.
“O que aconteceu em Cabedelo envolve condutas sérias. Ali não tem inocente, todos contribuíram para a deflagração da operação. Existem provas concretas — fotos, áudios, Pix — e isso precisa ser tratado com seriedade”, afirmou.
Cobrança por investigação na Cagepa
Sobre o rompimento do reservatório da Cagepa em Campina Grande, ocorrido no último fim de semana, o parlamentar defendeu uma investigação rigorosa e afirmou esperar que o caso não termine em impunidade. “Eu espero que não acabe em pizza. Falam em apurar, em criar comissão, mas resolver o quê? A Cagepa é caso de polícia”, disse.
O parlamentar cobrou transparência e fiscalização nas estruturas públicas do Estado e sugeriu que tanto a Cagepa quanto o DER sejam alvo de investigação.
“Já vi várias operações no Detran, mas na Cagepa eu não vi ainda. A Cagepa e o DER merecem uma investigação para saber o que está acontecendo. Não estou acusando ninguém — o presidente da Cagepa é um homem decente —, mas ninguém faz nada sozinho, sem estrutura, sem apoio e sem responsabilidade”, concluiu Wallber.
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