VLT: levantamento sobre famílias que moram na área do projeto avançam

A Prefeitura de Campina Grande através da Vigilância Socioassistencial da Secretaria de Assistência Social (Semas), realizou trabalho de busca ativa para levantar dados iniciais de 611 famílias que moram nos trechos onde serão instaladas as linhas férreas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O trecho compreendido em 15 km, que vai do bairro Araxá até o Complexo Aluízio Campos foi percorrido por equipes ligadas aos 11 Centros de Referência em Assistência Social(Cras), que realizaram cadastro pré-definido para obtenção de dados dessas famílias.

O trabalho é voltado para as famílias que estão à margem da linha férrea, no perímetro de 7 metros e contou com a atuação de 100 profissionais, durante quatro dias.

De acordo com a coordenadora da Vigilância, Magna Carvalho, em bairros maiores, como Jeremias, Estação Velha e Araxá, foi necessário o trabalho de uma equipe com mais técnicos, para dar agilidade na elaboração do primeiro Relatório, cujos dados foram repassados à Infra S.A, empresa responsável pela execução do projeto do VLT no município.

Demais informações necessárias de cunho ambiental, econômico-financeira e de infraestrutura, por exemplo, estão sendo levantadas e organizadas a partir de uma planilha geral com dados repassados pelas demais secretarias, à exemplo de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente e Planejamento e analisadas durante as reuniões de trabalho, na Superintendência de Trânsito e Transportes – STTP. Esta semana, a Semas, representada pela coordenação da Vigilância Socioassistencial, participou de mais um momento para análise de dados.

De acordo com Bruno Piscini, assessor da Diretoria de Mercado e Inovação da Infra S.A e gerente do projeto dos estudos e do projeto básico do VLT, os trabalhos estão transcorrendo muito bem.

“Estamos avançando bem na coleta de dados, vindos das Secretarias envolvidas. Portanto existe um esforço muito grande para juntarmos todos para que consiga dar conta desse banco de dados, que vai servir para qualificar essa informação. Sem isso a gente não consegue ter um estudo robusto necessário para a gente avaliar esse empreendimento”, continuou.

“Precisamos dar celeridade, já que um dos objetivos é identificar efetivamente o que a gente tem à mão agora. Temos 18 meses de contrato, então podemos ao longo do tempo, ir fazendo as adequações. Então as informações que forem de fácil acesso, a gente já vai construindo o processo e vamos melhorando ao longo do tempo, até o projeto final,”disse o gerente.

“Nessa terceira reunião, ficou clara a importância de termos dado agilidade ao Relatório por parte da Semas, que foi enviado à equipe, previamente, com informações sobre a faixa-etária, população, condições de vida entre outros dados que competem à Semas, traçando uma espécie de retrato do território. Agora estamos acompanhando o desenrolar dos trabalhos, a partir das informações repassadas pelas demais secretarias, para a construção de uma segunda etapa de levantamentos de dados para a implantação do VLT, no município”, disse a coordenadora do VIS, Magna Carvalho.

“Estamos acompanhando atentamente os trabalhos e no que compete à pasta da Semas, estaremos juntando os esforços necessários para contribuir com esse levantamento de dados. Sabemos que quanto mais agilidade, mas avançamos nesse projeto do VLT, que vai mudar para melhor, a mobilidade urbana em nossa cidade.”, disse o secretário da Semas, Fábio Thoma.