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*Vídeo: ParaibaOnline
O deputado federal Frei Anastácio Ribeiro (PT) destacou, em entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Caturité FM, a relevância da segunda edição da Feira da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, que será aberta nesta quinta-feira, às 17h, no Sítio São João, em Campina Grande.
“Essa feira é uma importante vitrine da agricultura familiar desenvolvida em nosso estado. Ela apresenta a diversidade de produtos do campo paraibano, como alimentos agroecológicos, artesanato, doces, queijos, macaxeira e batata-doce, provenientes, em sua maioria, dos assentamentos da reforma agrária”, destacou o parlamentar.
Segundo o deputado, a Paraíba conta atualmente com 312 assentamentos rurais, muitos deles frutos da luta pela terra e de políticas públicas de reforma agrária.
“A partir dessa luta, esses assentamentos se tornaram grandes produtores. A produção de inhame, batata-doce, feijão e macaxeira é significativa, especialmente no litoral sul e norte do Estado. Parte dessa produção é, inclusive, comercializada no Rio Grande do Norte”, pontuou.
A feira, que em sua primeira edição foi realizada em João Pessoa, chega agora a Campina Grande e reúne cerca de 128 assentamentos confirmados.
“Todos aqueles que se inscreveram estarão presentes. Eles trazem sua produção, comercializam e destinam os recursos para suas necessidades. É uma grande riqueza que o povo do campo apresenta ao povo paraibano e campinense”, afirmou.
Frei Anastácio também fez questão de reconhecer o apoio do governo do Estado, por meio do governador João Azevêdo, que destinou R$ 3,4 milhões para a realização da feira. Para o parlamentar, essa parceria é essencial para fortalecer a economia rural e garantir mais oportunidades aos trabalhadores do campo.
“Sentimo-nos felizes por essa conquista. Desde 1964 acompanhamos a luta pela terra na Paraíba. Ainda existem conflitos, mas a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras tem sido fundamental”, ressaltou.
Apesar dos avanços, o deputado reforçou que a mecanização e a comercialização da produção ainda são desafios urgentes.
“Precisamos mecanizar a agricultura, pois não é mais viável trabalhar apenas com a enxada. O Estado compra parte da produção para a merenda e para os quartéis, mas ainda é pouco. A comercialização e a mecanização da agricultura são questões prioritárias”, defendeu.
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