Paraíba

Vereador denuncia colapso em cemitério público de Areia e cobra ação da prefeita

Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2025 às 14:41

2024 cidade de Areia paraíba

Foto: Leonardo Silva/ParaibaOnline

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Na última segunda-feira (20), o vereador de oposição da Câmara Municipal de Areia, Cláudio Gomes (Solidariedade), utilizou as redes sociais para denunciar o que classificou como “estado de calamidade” no cemitério público do município, apontando abandono e superlotação do espaço.

Em vídeo divulgado em seu perfil, o parlamentar mostrou a situação do local e fez um apelo à gestão municipal.

“A situação é de estado de calamidade, de abandono. O cemitério está colapsado, não cabe mais ninguém”, afirmou Cláudio.

Segundo o vereador, mesmo diante das denúncias anteriores, sepultamentos continuam sendo realizados de forma improvisada.

“Eu acredito que através das últimas denúncias foi sepultado pessoas aqui e não há mais espaço, e parece que a cada dia é sepultado um, outro dia outro aqui no acesso do cemitério”, relatou.

Durante o registro, o parlamentar conversou com um coveiro que confirmou a falta de espaço para novos enterros.

“A gente está colocando aqui porque já não existe mais espaço ao redor do cemitério, e está aí a situação”, disse o funcionário.

No vídeo, o vereador ainda cobrou providências da prefeita de Areia, dra. Sílvia (MDB), e da Câmara Municipal.

“Prefeita, tenha senso de humanidade, tenha empatia e resolva a situação. Mas eu vou deixar uma dica: se o Ministério Público atuar, a Câmara Municipal atuar, isso aqui vai ser resolvido. A Câmara precisa dar uma resposta. Vamos abrir uma sindicância, uma comissão de investigação para resolver essa situação”, reforçou.

Nos últimos dias, uma conversa entre a secretária de Infraestrutura de Areia, Fabiana Perazzo, e um coveiro veio a público e reforçou a denúncia sobre a superlotação do cemitério.

No diálogo, a secretária pergunta:
“Não tem mais nenhuma brecha, não?”

O coveiro responde:
“Não. Em que brecha nós vamos colocar?”

Fabiana orienta:
“Só não pode usar o espaço do túmulo de Pedro Américo.”

O coveiro questiona:
“Certo. Aí vamos ‘botar’ onde? No meio da rua?”

A secretária reage:
“Eu vou aí. Agora, sem ignorância.”

O funcionário responde:
“Não é ignorância, é a situação que a gente passa aqui dentro e ninguém procura resolver nada.”

Fabiana conclui:
“Eu sei, meu amigo. Pronto, vai fazer seu show? Eu vou aí resolver. Agora, na ignorância eu não resolvo nada.”

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