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Paraíba
Foto: Leonardo Silva/ParaibaOnline
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Na última segunda-feira (20), o vereador de oposição da Câmara Municipal de Areia, Cláudio Gomes (Solidariedade), utilizou as redes sociais para denunciar o que classificou como “estado de calamidade” no cemitério público do município, apontando abandono e superlotação do espaço.
Em vídeo divulgado em seu perfil, o parlamentar mostrou a situação do local e fez um apelo à gestão municipal.
“A situação é de estado de calamidade, de abandono. O cemitério está colapsado, não cabe mais ninguém”, afirmou Cláudio.
Segundo o vereador, mesmo diante das denúncias anteriores, sepultamentos continuam sendo realizados de forma improvisada.
“Eu acredito que através das últimas denúncias foi sepultado pessoas aqui e não há mais espaço, e parece que a cada dia é sepultado um, outro dia outro aqui no acesso do cemitério”, relatou.
Durante o registro, o parlamentar conversou com um coveiro que confirmou a falta de espaço para novos enterros.
“A gente está colocando aqui porque já não existe mais espaço ao redor do cemitério, e está aí a situação”, disse o funcionário.
No vídeo, o vereador ainda cobrou providências da prefeita de Areia, dra. Sílvia (MDB), e da Câmara Municipal.
“Prefeita, tenha senso de humanidade, tenha empatia e resolva a situação. Mas eu vou deixar uma dica: se o Ministério Público atuar, a Câmara Municipal atuar, isso aqui vai ser resolvido. A Câmara precisa dar uma resposta. Vamos abrir uma sindicância, uma comissão de investigação para resolver essa situação”, reforçou.
Nos últimos dias, uma conversa entre a secretária de Infraestrutura de Areia, Fabiana Perazzo, e um coveiro veio a público e reforçou a denúncia sobre a superlotação do cemitério.
No diálogo, a secretária pergunta:
“Não tem mais nenhuma brecha, não?”
O coveiro responde:
“Não. Em que brecha nós vamos colocar?”
Fabiana orienta:
“Só não pode usar o espaço do túmulo de Pedro Américo.”
O coveiro questiona:
“Certo. Aí vamos ‘botar’ onde? No meio da rua?”
A secretária reage:
“Eu vou aí. Agora, sem ignorância.”
O funcionário responde:
“Não é ignorância, é a situação que a gente passa aqui dentro e ninguém procura resolver nada.”
Fabiana conclui:
“Eu sei, meu amigo. Pronto, vai fazer seu show? Eu vou aí resolver. Agora, na ignorância eu não resolvo nada.”
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