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Foto: Frame/TV Cabo Branco
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A família do pequeno Anthony, de cinco anos, vive uma corrida contra o tempo para garantir um medicamento essencial no tratamento contra um câncer raro e agressivo.
Diagnosticado aos três anos com neuroblastoma de nível 4, tipo de alto risco comum em crianças, ele já passou por sessões de quimioterapia, radioterapia e um transplante de medula óssea.
Agora, a esperança está em um remédio que custa R$ 90 mil por dose, com previsão de uso de ao menos 15 doses, somando mais de R$ 1,3 milhão.
A medicação foi aprovada em testes e recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) em setembro do ano passado, mas ainda não está disponível pelo sistema público, o que obrigou a família a recorrer à Justiça.
Em 26 de junho deste ano, a Justiça concedeu, em caráter liminar e de urgência, que o governo do Estado comprasse o medicamento ou depositasse em juízo o valor necessário.
Mais de um mês e meio depois, nada foi feito. O prazo é crítico: o medicamento deve ser administrado até cinco meses após o transplante realizado em abril, ou seja, até o próximo mês. A mãe de Anthony relata viver dias de angústia e medo, vendo o tempo passar sem a garantia de acesso ao tratamento.
A médica oncologista que acompanha o caso reforça que a eficácia da medicação está ligada à aplicação dentro do prazo ideal, entre 4 e 5 meses após o transplante, o que torna a situação ainda mais urgente. Enquanto isso, a família aguarda que o Estado cumpra a decisão judicial.
*com informações da TV Cabo Branco
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