Paraíba

Podcast: Agrônomo explica estresse em plantas e soluções no manejo agrícola

Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2025 às 9:21

irrigação semiárido agricultura

Foto: Pixabay

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No quadro Sou do Campo, da Rádio Caturité, o professor de agroecologia Fábio Agra Medeiros, engenheiro agrônomo do Campus II da UEPB, explicou aos ouvintes os principais tipos de estresse que afetam as plantas e suas consequências.

Ele dividiu os estresses em duas categorias: abióticos, causados por fatores não vivos, como seca, excesso de água, temperaturas extremas, salinidade do solo, deficiência ou excesso de nutrientes e radiação solar; e bióticos, causados por organismos vivos, como pragas, doenças e competição com plantas daninhas.

Fábio destacou que a seca reduz a fotossíntese e provoca murcha e morte celular, sendo necessário adotar irrigação controlada, cobertura do solo e uso de variedades tolerantes.

Já o excesso de água provoca podridão radicular, exigindo atenção à drenagem.

Temperaturas extremas afetam o crescimento e a saúde da planta, sendo recomendados sombreamento, proteção térmica e plantio em época adequada.

A salinidade reduz a absorção de água e causa toxicidade, sendo necessário fazer a lixiviação com água doce e melhorar a drenagem. No caso da radiação UV, comum no semiárido, ele orientou sombreamento parcial e o uso de barreiras físicas para proteger as plantas mais sensíveis.

No estresse biótico, o professor citou os prejuízos causados por pragas, como perda de folhas e transmissão de doenças, recomendando o uso do manejo integrado de pragas e inseticidas naturais. Contra doenças como fungos, vírus e bactérias, indicou rotação de culturas, variedades resistentes e fungicidas naturais. Já na competição com plantas daninhas, defendeu capinas, cobertura morta e controle mecânico ou seletivo, sempre com orientação técnica.

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Foto: ParaibaOnline/Arquivo

Fábio também chamou atenção para os sinais visíveis de estresse nas plantas, como folhas amareladas, queimadas, deformações, murcha constante, crescimento atrofiado e falhas na floração ou frutificação.

Como medidas gerais, sugeriu diagnóstico correto, melhoria no manejo, uso de bioestimulantes e práticas preventivas. Encerrou destacando a importância da diversificação nas plantações como forma de dificultar a ação de pragas e doenças.

Também reforçou o convite para as matrículas abertas na Escola Agrícola Assis Chateaubriand, vinculada ao Campus II da UEPB, que oferece 80 vagas para os cursos técnicos em Agropecuária e Agroindústria.

Ouça o podcast.

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