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Foto: Freepik
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*Vídeo: ParaibaOnline
Em entrevista, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), Franklyn Barbosa, alertou para a instabilidade vivida por servidores da saúde em Campina Grande, que, segundo ele, vêm enfrentando atrasos salariais desde o fim das eleições de 2024.
De acordo com Franklyn, há oito meses os profissionais da saúde realizam assembleias mensais no intuito de pressionar a gestão municipal a definir um calendário fixo para os pagamentos.
“Infelizmente, chegou nesse nível. E é importante destacar que isso tem acontecido exclusivamente com a saúde. As demais categorias têm recebido seus salários dentro do mês trabalhado”, afirmou.
Ele destacou que a situação levou a categoria a aprovar em assembleia um indicativo de greve. Caso o pagamento não seja efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente, os profissionais irão paralisar suas atividades no sexto dia útil, de forma automática e por tempo indeterminado, até que os salários sejam regularizados.
“Já comunicamos oficialmente a decisão ao governo. Se não houver pagamento, haverá paralisação e mobilização na Secretaria de Saúde”, completou.
Além dos profissionais da saúde, os servidores da educação também estiveram reunidos em assembleia. Segundo o presidente do Sintab, a categoria reagiu à mudança repentina no horário de funcionamento das escolas, determinada pela Secretaria de Educação com base numa normativa de 2015.
“A medida foi tomada sem qualquer diálogo prévio com os trabalhadores, no meio do ano letivo, com o planejamento já em andamento. Muitos professores têm dois vínculos, em Campina Grande, no Estado ou até em outros municípios, e essa alteração no horário afeta diretamente a rotina e os compromissos desses profissionais”, explicou Franklyn.
O sindicato cobra da gestão municipal respeito aos acordos, diálogo com os servidores e responsabilidade com os direitos trabalhistas.
“Não se tratam apenas de questões administrativas. Estamos falando da vida de centenas de profissionais que garantem os serviços essenciais à população. É preciso ter compromisso com quem faz a máquina pública funcionar”, finalizou.
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