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Celebrado no último dia 8 de julho, o Dia do Padeiro homenageia uma das profissões mais antigas e essenciais da humanidade. Para entender os desafios e a rotina de quem acorda antes do sol nascer para garantir o pão quentinho do dia, a equipe da Caturité FM visitou o supermercado Rede Compras e conversou com o padeiro Fábio da Silva, profissional que há anos se dedica ao ofício com zelo e conhecimento.
“A principal parte do desafio é quando você se acorda cedo da manhã, em média 4h30, e está chovendo. O primeiro desafio é esse, né? Você tá ali deitado na sua cama, no quentinho, igual hoje mesmo. Você acordando cedo, vindo na chuva…”, contou Fábio, ao descrever o esforço diário que começa muito antes do expediente de grande parte da população.
Mas o desafio não para por aí. Após vencer o sono e o clima, vem a quentura dos fornos: “Uma parte das mais complicadas é o forneamento. Você ali enfrenta aquele forno, na quentura, forneando o pão. 230 graus para o francês e 180 a 190 para pão doce”, explica ele, detalhando com precisão as exigências técnicas de cada tipo de massa.
Fábio compartilhou ainda curiosidades sobre a panificação, como o fato de que massas com mais açúcar, como o brioche, não resistem às mesmas temperaturas altas do pão francês. “Se você colocar um pão doce, que é uma massa doce, numa temperatura alta, ele assa por fora, mas por dentro ele fica cru… Quando você tirar do forno e ele esfriar, ele dá uma murchadazinha, ele arreia”.
Com orgulho, ele reforça a importância histórica e simbólica do pão e da profissão: “Ela poderia, na verdade, ser mais valorizada, porque todo mundo sabe que o pão… O pão é um alimento sagrado, né? Você vê que Jesus fez a multiplicação dos pães e dos peixes. É uma profissão antiga, muito antiga, desde aquele tempo, há dois mil anos.”
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