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Foto: Secom/PB
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Na manhã desta sexta-feira, o Governo da Paraíba e a senadora Daniella Ribeiro (PP) inauguraram, em Campina Grande, a Sala Lilás e a Casa de Acolhimento, equipamentos que oferecerão, respectivamente, atendimento humanizado para mulheres vítimas de violência e abrigo seguro para aquelas em situação de risco.
As estruturas integram o programa “Antes Que Aconteça”, idealizado por Daniella Ribeiro, e têm como objetivo fortalecer a rede de proteção às mulheres em todo o país.
Durante o evento, o governador João Azevêdo (PSB) ressaltou a importância da iniciativa para garantir que as mulheres tenham apoio desde os primeiros sinais de violência.
“É mais uma Sala Lilás, uma sala de acolhimento dentro de um projeto concebido pela senadora Daniella Ribeiro. Muitas vezes, as mulheres se sentem constrangidas em ir a uma delegacia. O que queremos com esse programa é que, ao primeiro sinal de agressão, a mulher tenha um espaço digno, de qualidade, com acolhimento, para entender esse processo e buscar ajuda”, explicou.
A senadora Daniella Ribeiro destacou, em sua fala, a importância dos novos espaços para o acolhimento de vítimas de violência doméstica.
“Estamos oferecendo a possibilidade de acolhimento. Essa é a primeira Casa de Acolhimento, com capacidade para receber até 30 mulheres por até 90 dias. É voltada para aquele momento em que a mulher é agredida e não tem como voltar para casa, porque o agressor está lá. É um espaço de proteção e recomeço”, afirmou.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Jean Nunes, reforçou a importância da iniciativa no enfrentamento à violência de gênero.
“Essa é uma grande ação. A política de combate à violência contra a mulher precisa ser fortalecida constantemente. O Governo do Estado, por meio das secretarias de Segurança e da Mulher, já criou sete novas Delegacias da Mulher em regiões que não contavam com esse serviço. Agora, com o programa ‘Antes Que Aconteça’, estamos ampliando o alcance das ações. A expectativa é levar essa estrutura a todas as comarcas do estado”, destacou.
A diretora do Instituto de Polícia Científica (IPC), Raquel Azevedo, detalhou como será feito o atendimento às vítimas.
“Ao chegar ao IPC, a vítima será acolhida por uma equipe formada por psicólogas e assistentes sociais, dentro de uma sala preparada especialmente para isso. Ela receberá uma escuta especializada e todas as orientações sobre os procedimentos a seguir. É um primeiro contato pensado para que ela se sinta segura e compreenda os caminhos para romper com o ciclo de violência”, explicou.
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