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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Na manhã desta segunda-feira (02), a secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, comentou o aumento dos casos de violência contra a mulher na Paraíba e defendeu medidas mais incisivas de enfrentamento ao problema.
Durante entrevista à imprensa, Lídia se solidarizou com as famílias das vítimas e destacou a importância de políticas públicas que foquem na conscientização e na educação de meninas e meninos desde a infância.
“Ainda precisamos chegar mais às escolas. Ainda precisamos promover uma formação que dialogue sobre os direitos de mulheres e meninas, e sobre as oportunidades que elas devem ter na sociedade. Não podemos continuar naturalizando as violências”, afirmou a secretária.
Lídia também chamou atenção para o cenário nacional e reforçou que o Brasil está entre os países com maiores índices de feminicídio no mundo, o que exige um esforço coletivo, que vá além das leis.
“O Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. Precisamos mudar esse conceito enraizado na sociedade, criar espaço para o diálogo e reagir enquanto sociedade. A violência não começa no auge, que é o feminicídio. Ela começa com o tapa, o empurrão, o desrespeito, o xingamento. E, se não for interrompida, avança para agressões mais graves e até a morte”, destacou.
A secretária ainda fez um apelo às mulheres que estão em situação de risco.
“Ao sinal da primeira violência, é fundamental buscar ajuda. É importante saber onde procurar esse serviço, mas, acima de tudo, não enfrentar isso sozinha. Sozinha, muitas vezes, ela não consegue romper esse ciclo. Por isso, o apoio da rede de proteção e da sociedade é essencial”, concluiu.
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