Paraíba

Impacto da estiagem na região Nordeste: o que vem sendo feito para aliviar seus efeitos

Da Redação*
Publicado em 2 de junho de 2025 às 23:15

Foto: Arquivo/Agência Brasil

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As estiagens vêm assolando a vida do produtor rural e de toda uma cadeia que depende de suas produções para sobreviver. Esse é um fenômeno já esperado durante determinado período do ano, principalmente no semiárido, clima predominante na região Nordeste. 

Essa falta de umidade no solo tem a capacidade de atingir tanto a população urbana, com a alta variação no valor dos alimentos, como também as famílias que dependem das práticas agropecuárias para sobreviver. 

Mas quais têm sido as soluções propostas por órgãos do governo para, ao menos, amenizar esses impactos? 

Em entrevista, o presidente da Empaer – Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária -, Aristeu Chaves, explicou que ações como o cultivo da palma forrageira e a preferência por plantios com ciclo mais curto são propostas da empresa junto aos produtores rurais, que pretendem mitigar esses impactos:

 “Entre essas ações, podemos destacar orientação técnica sobre o cultivo de variedades resistentes à seca, a exemplo do algodão agroecológico e utilização de sorgo e da palma forrageira para armazenamento de alimento para os animais nos períodos de escassez decorrentes da falta de chuvas. […] Foco na diversificação de culturas e sistemas agroecológicos associados com outras culturas, assim como o manejo correto dos animais e o uso adequado da água e do solo.”

Entretanto, apesar de todos esses esforços, as consequências deste fenômeno podem escoar nas safras dos anos posteriores, afetando ainda mais a vida dos que dependem da produção rural para seu sustento. 

“Os efeitos da estiagem não se restringem ao presente. A perda de safras, a degradação do solo e o comprometimento de fontes de água podem, sim, afetar o planejamento agrícola das próximas safras”, frisou Aristeu.

Sabe-se que é a partir deste planejamento que se dão as reservas de matéria-prima para que determinados alimentos cheguem à mesa da população. Com a falta desta, a instabilidade de valores pode atingir o bolso do trabalhador e gerar uma alta nos produtos que chegam até as prateleiras.

Contudo, a Empaer em parceria com o governo federal, vem trabalhando para que as próximas colheitas ocorram de modo satisfatório e não deixem tantas sequelas nem para a população, nem para os agricultores.

*Maria Clara Teixeira, especial para o ParaibaOnline

Ouça a entrevista.

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