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Foto: Ascom/Sintur
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As faixas exclusivas de ônibus são uma ferramenta essencial para a melhoria da mobilidade urbana nas cidades. Estudos realizados em São Paulo demonstram que a implementação dessas faixas resultou em um aumento significativo na velocidade média dos coletivos, passando de 14,2 km/h para 20,6 km/h, o que representa um incremento de 45,1%.
Esse ganho de velocidade se traduz em uma economia média de 38 minutos por dia para os passageiros, totalizando mais de quatro horas por semana. Além de beneficiar diretamente os usuários do transporte público, as faixas exclusivas contribuem para a redução do congestionamento nas vias, incentivando a população a optar pelo transporte coletivo em detrimento do individual.
No entanto, a eficácia dessas faixas pode ser comprometida por projetos legislativos que buscam flexibilizar seu uso, permitindo, por exemplo, a circulação de outros modais de transporte, como táxi, mototáxi e veículos de serviços de aplicativos. É o que alertam especialistas de todo o Brasil, como Isaac Moreira, do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de João Pessoa (Sintur).
“É preciso lembrar que o transporte público coletivo deve ser tratado como prioridade, conforme entendimento essencial da política de mobilidade em todo o Mundo. Enquanto um ônibus transporta 60 passageiros, o táxi ou uber vai levar no máximo quatro e a moto, apenas um. O coletivo precisa ser priorizado”, ressalta Isaac.
“Quando se permite que o carro em serviço ou a moto transite na faixa exclusiva, isso trava o fluxo planejado para os ônibus pela faixa, tornando o coletivo mais lento e menos eficiente, o que prejudica um grande número de passageiros e a mobilidade como um todo. Por isso, as faixas exclusivas de ônibus devem ser respeitadas”, frisou o especialista.
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