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Foto: ParaibaOnline
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O músico, compositor, ativista cultural e advogado Ronalisson Ferreira, mais conhecido como Roninho do Acordeon, participou do programa Ideia Livre, da Rede Ita, e emocionou os telespectadores ao contar como começou sua paixão pela música nordestina — especialmente pela sanfona.
Relembrando a infância, Roninho citou a forte influência de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, como ponto de partida para sua jornada musical:
“Quando eu vi Gonzaga trajado de cangaceiro, eu gostava muito, gosto ainda de estudar sobre o cangaço, e eu vi ele tocando na TV… Aquele som parecia que casava com o que eu estava estudando. Fui quase que arrebatado pela música nordestina.”
Mas o começo não foi fácil. Ele contou que teve experiências frustradas com outros instrumentos e só encontrou seu caminho quando ganhou a primeira sanfona:
“Minhas experiências anteriores foram desastrosas. Tentei violão, tentei bateria e não dava certo. Aí meu querido me deu uma sanfona. Quando ele chegou com ela em casa, eu chorei… foi amor à primeira vista.”
Com apenas 12 anos, recebeu um ultimato curioso do seu pai: “Ele disse: ‘Você tem seis meses pra aprender Asa Branca. Se não aprender, vai levar uma surra e a sanfona vai embora’. Em três dias eu tava tocando Asa Branca. Desde então, nunca mais larguei a sanfona.”
Além da música, Roninho também trilhou outro caminho: o do Direito. A vivência no meio artístico e a convivência com colegas mais velhos despertaram nele a consciência sobre a importância dos estudos e da formação profissional.
“Comecei a enxergar o outro lado da música. Todo músico é sonhador, romântico. Mas vi as dificuldades dos que não estudaram. Voltei a estudar e me apaixonei pelo Direito Penal. Hoje sou professor de Direito Penal e concilio as duas paixões.”
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