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Foto: Ascom/Trauma/Arquivo
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O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande registrou 20 atendimentos relacionados a acidentes com bicicletas em um curto intervalo de tempo, sendo a maioria por quedas da própria altura, segundo informou o médico Henry Leite, que atua na unidade.
De acordo com o profissional, 15 dos atendimentos envolveram apenas a queda dos ciclistas. Já os outros cinco foram consequência de colisões: três entre bicicletas e carros e dois entre bicicletas e motos.
“De forma geral, o maior número de acidentes envolvendo bicicletas é com relação à queda mesmo. As colisões tendem a ter menor intensidade e provocar lesões menos severas”, explicou Dr. Henry.
Apesar disso, o médico ressalta que as lesões mais graves ocorrem, muitas vezes, por falta de equipamentos de proteção, como capacetes, joelheiras e cotoveleiras, que ainda são negligenciados por muitos ciclistas.
“As lesões mais importantes muitas vezes ocorrem porque os ciclistas não utilizam os meios de proteção. O principal é o capacete, que infelizmente ainda é deixado de lado”, alertou.
Dr. Henry também chamou atenção para a estrutura urbana da cidade, que ainda não oferece a segurança necessária para quem utiliza a bicicleta como meio de transporte ou para a prática esportiva.
“Campina Grande é uma cidade que não tem vias apropriadas para bicicletas. É preciso mais atenção à sinalização, ao respeito às preferências no trânsito e ao controle de velocidade, especialmente em locais onde não há ciclovias”, pontuou.
O médico finalizou com um apelo por mais conscientização e responsabilidade no trânsito, tanto por parte dos ciclistas quanto dos demais condutores, visando a redução de acidentes e a preservação de vidas.
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