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Foto: Secom/PB
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Em alusão ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, está promovendo uma série de ações de conscientização e enfrentamento à violência. A iniciativa, liderada pela equipe multidisciplinar da unidade, visa não apenas acolher as vítimas, mas também atuar na prevenção e na capacitação de profissionais.
Durante entrevista à Rádio Caturité FM, o gerente assistencial do hospital, Mairan Agra, destacou a importância de abordar o tema, mesmo que seja desconfortável.
“Essa é uma campanha nacional que surgiu após o caso da menina Aracely, nos anos 70, que chocou o país. Desde então, o 18 de maio passou a simbolizar a luta pela proteção das nossas crianças e adolescentes. O Trauma é referência no atendimento a vítimas de todos os tipos de violência, por isso não poderíamos deixar essa data passar despercebida”, afirmou Mairan.
A programação do hospital inclui dois momentos principais. O primeiro será uma atividade lúdica com crianças e adolescentes internados, conduzida por uma psicóloga e um assistente social. A ação tem o objetivo de educar de forma leve e respeitosa sobre os limites do corpo e o direito à proteção.
“A gente nunca traz essas temáticas de forma pesada. A ideia é ensinar que o corpo é nosso bem mais precioso, que existem toques permitidos e toques que não são. Quando uma criança entende isso, ela pode identificar e denunciar uma violência”, explicou.
O segundo momento será uma roda de conversa com representantes da rede de proteção à infância e adolescência em Campina Grande, como delegados, juízes, conselheiros tutelares e profissionais do hospital.
“Vamos dialogar sobre como acolher, identificar e lidar com esses casos da forma mais humana e eficiente possível. Nosso desejo é que nenhuma criança precise ser atendida por esse motivo, não por falta de cuidado, mas porque a violência não aconteceu”, completou Mairan.
A roda de conversa será aberta ao público, com foco especial em estudantes da área de saúde e profissionais que lidam com situações de violência.
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