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Foto: Ascom/Arquivo
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O diretor do Hospital Padre Zé, Padre George Batista, fez um apelo para que a sociedade volte a fazer doações para ajudar no pagamento das dívidas da instituição filantrópica, que vem passando por dificuldades financeiras desde quando foi descoberto, em outubro de 2023, um esquema criminoso de desvio de verbas praticado pelo gestor anterior, Padre Egídio Carvalho Neto, que foi preso por solicitação da Justiça e agora cumpre prisão domiciliar.
O fato é que o caso ainda não teve um desfecho sobre a restituição dos bens da instituição, que foram desviados pelo Padre Egídio. O atual diretor disse à imprensa nesta segunda-feira (12), que o hospital não pode esperar pela decisão da Justiça, pois corre o risco de encerrar as atividades por falta de recursos.
Ele explicou que o TAC que foi firmado com o Tribunal de Contas, o Ministério Público, o Ministério Público de Contas e a Procuradoria Municipal garante uma certa tranquilidade no que diz respeito ao recebimento das verbas e o repasse das emendas, mas isso não é tudo por conta do imbróglio de um empréstimo de R$ 300 mil feito por Padre Egídio, que está sendo pago todos os meses e comprometendo o pagamento da folha de pessoal.
“O dinheiro que a gente recebe das emendas, eu não posso pagar a folha de pagamento porque já vem carimbado para a compra de medicamentos, oxigênio, e existe um plano de trabalho que a gente tem que seguir, rigorosamente, pois somos fiscalizados trimestralmente. Temos que apresentar relatórios aos órgãos competentes e isso é corretíssimo e eu quero que seja assim. Quero ser fiscalizado. É bom. É papel das instituições exercerem esse ofício de fiscalizar”, avaliou.
Conforme o diretor, a solução emergencial é a volta das doações e disse que está criando pontes, aprendendo a pescar fora do aquário, ou seja, desenvolvendo novos projetos para salvar o hospital e que no momento certo fará a divulgação.
Sobre a recuperação dos bens desviados sem que a instituição possa recuperar de volta de imediato, o diretor disse que dói, mas acredita e confia no papel das instituições. “Pode demorar 8 anos, 10 anos, 20 anos, 30 anos, um dia chega. Só espero que o hospital continue de pé”, desabafou.
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