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Foto: Pixabay/ilustrativa
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Em mais uma edição do quadro ‘Fora dos Autos’, o juiz Edivan Rodrigues trouxe uma reflexão sobre a linguagem utilizada no meio jurídico e a necessidade de aproximar o discurso da Justiça da população.
Segundo o magistrado, o uso frequente de termos técnicos e expressões em latim — o chamado juridiquês — ainda é uma barreira entre o Judiciário e o cidadão comum.
“O cidadão, a cidadã, não familiarizada com esses termos, pouco ou nada entende o que está a discutir ou dizer, chegando mesmo a não saber sequer o que foi decidido e quais as consequências dessa decisão”, alertou.
Edivan destacou a iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que lançaram o Pacto pela Linguagem Simples do Judiciário, justamente com o objetivo de tornar mais clara a comunicação com o público.
“Os membros do Poder Judiciário devem se conscientizar que a Justiça é um serviço público… e essas pessoas destinatárias desse serviço precisam compreender sua aplicação, isto é, compreensão da língua, da linguagem usada”, reforçou.
Foto: ParaibaOnline/Arquivo
O juiz lembrou ainda que, assim como em outras profissões, a linguagem técnica continuará existindo nas comunicações internas, mas defendeu que, para o público, a clareza precisa ser prioridade.
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