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Foto: Ascom/Vaticano
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Durante entrevista concedida à Rádio Caturité FM, o historiador Mário Carneiro trouxe à tona detalhes fascinantes sobre o processo do conclave — o sistema de escolha de um novo Papa após a morte ou renúncia do anterior — revelando fatos históricos pouco conhecidos e o funcionamento atual desse ritual milenar da Igreja Católica.
Segundo o historiador, explicando a origem do termo conclave, que vem do latim “cum clave”, ou seja, “com chave”, justamente pela ideia de manter os cardeais trancados até uma decisão ser tomada.
Ele prosseguiu destacando como se dá o processo nos dias de hoje. “Os cardeais do mundo, todos que estão presentes em Roma, portanto para o sepultamento, no caso, também para a eleição do Papa, que vai entre 15 e 20 dias.”
Segundo Mário, o conclave passou por mudanças ao longo do tempo. Hoje em dia, o ritmo das votações pode ser mais intenso.
“Antes, até Bento XVI, eram duas votações por dia. Hoje podem ser até quatro votações por dia. E o Papa vai ter que ser escolhido por dois terços dos cardeais que têm direito a voto”.
Ele destacou que o processo é totalmente sigiloso e feito em latim. Os votos são depositados e posteriormente contados, garantindo a legitimidade da escolha. Mário ainda compartilhou dados históricos curiosos sobre conclaves recentes.
“Por exemplo, o João XXIII usou os papas 3 dias e 11 rodadas de negociação. O Paulo VI, 3 dias e 6 votações. O João Paulo I, 3 dias e 4 votações. O João Paulo II, 3 dias e 8 votações. Bento XVI, 3 dias e 4 votações. E o Papa Francisco, bem curto, 2 dias e 5 votações.”
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