Paraíba

Dom Dulcênio: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!”

Da Redação*
Publicado em 20 de abril de 2025 às 15:30

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Foto: João Neto (Pascom Diocesana)

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Chamada de a “Mãe de todas as Vigílias”, a celebração da Vigília Pascal reuniu centenas de fiéis na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, na noite deste sábado Santo, 19.

A celebração foi presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos, bispo diocesano de Campina Grande, que iniciou a liturgia no estacionamento da Catedral com a tradicional bênção do fogo novo, símbolo da luz de Cristo que dissipa as trevas.

Em seguida, aconteceu uma procissão até o interior da igreja, onde foi proclamada solenemente a Páscoa.

A celebração atingiu seu ápice com a entoação jubilosa do Glória, o toque dos sinos, o acendimento das luzes e das velas, marcando com grande emoção e alegria a Ressurreição de Cristo, centro da fé cristã.

Um momento de especial significado marcou ainda mais a celebração: quatro adultos receberam os sacramentos do Batismo, da Primeira Eucaristia e da Crisma. Acolhidos na fé da Igreja, foram iluminados pela luz do Ressuscitado, renovando o compromisso da comunidade com a missão evangelizadora.

Em sua pregação, Dom Dulcênio destacou que a Ressurreição de Cristo não é um fato distante, mas um “hoje” eterno que transforma o tempo.

Inspirado por São Melitão de Sardes, ele recordou que o mistério pascal une passado e futuro, morte e vida, e inaugura a Luz que não se apaga.

“Com estas palavras de São Melitão de Sardes, do século II, nesta Noite Santíssima, desejo que inculquemos sobre a inauguração do dia eterno – do dia que não tem fim, portanto – da Ressurreição do Senhor. Isto se deu hoje. E, para a Igreja, sempre será um hoje, de maneira que a Ressurreição de Cristo não é simplesmente um dado histórico de um passado distante. Enquanto houver hoje, haverá o hoje da Ressurreição Daquele cuja luz brilha para sempre”, pregou.

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Foto: João Neto (Pascom Diocesana)

Segundo o bispo, esse “hoje” celebrado na liturgia é o início do dia sem fim, que nos projeta para a Parusia, a volta gloriosa de Cristo. Ele reafirmou que a Páscoa “não é simplesmente um dado histórico”, mas presença viva que renova a esperança e ilumina o caminho da fé.

“Este hoje revivido pela Igreja, especialmente no Sacramento do Altar, condiciona, em si, além da historicidade do que aconteceu misteriosamente no sepulcro, o futuro que nos espera, a Parusia, a volta gloriosa de Cristo Jesus, nosso Senhor. Tudo por causa do hoje do Ressuscitado.

“Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!” – exclamou o prelado.

Com firmeza, o bispo exortou os fiéis a não permitir que “a Luz crepitante” seja sufocada pela noite do pecado. Ele chamou a todos a refletir em nossas ações o brilho do Ressuscitado, mantendo acesa a fé que vence as trevas do mundo.

“Não permitamos, irmãos e filhos, que esta Luz crepitante seja sufocada em nós pela noite do pecado. Que as nossas obras refuljam o brilho do Sol Eterno, do Ressuscitado”.

Por fim, nesta “noite feliz”, como proclamado na liturgia, Dom Dulcênio refletiu que todos são chamados a deixar que a Luz brilhe em nós e, por ela, transformar o mundo.

“Assim também entendemos quando cantamos na Proclamação da Páscoa, há pouco: “Só tu, noite feliz, soubeste a hora em que o Cristo da morte ressurgia; e é por isso que de ti foi escrito: A noite será luz para o meu dia!”.

*com informações Pascom-cg

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