Paraíba

Dom Dulcênio no Domingo de Ramos: “Estamos iniciando a Semana Maior”

Da Redação com Pascom
Publicado em 13 de abril de 2025 às 19:54

Dom dulcenio

Foto: pascom/cg

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Neste domingo, a Catedral Diocesana de Campina Grande foi tomada por um clima de fé e profunda devoção. Centenas de fiéis participaram da tradicional Missa de Ramos, que marca o início da Semana Santa, também conhecida como a “Semana Maior” da fé cristã.

A celebração teve início na parte externa da catedral, onde os fiéis, segurando seus ramos nas mãos, relembravam o gesto do povo de Jerusalém ao acolher Jesus com júbilo.

Antes da bênção dos ramos, Dom Dulcênio Fontes de Matos, bispo diocesano, dirigiu-se aos presentes destacando o sentido profundo deste tempo litúrgico.

“Estamos iniciando a Semana Maior com o Domingo de Ramos, que recorda a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, aclamado por todos com ramos de oliveira”, afirmou o bispo.

Ele ainda reforçou a importância de viver intensamente o Tríduo Pascal — a Paixão e Morte de Jesus na Sexta-feira Santa, e a vitória da Ressurreição no Sábado Santo.

Em sua reflexão, Dom Dulcênio também recordou sobre a mudança repentina da multidão, que antes clamava “Hosana, ao Filho de Davi” e depois gritou “Crucifica-o”.

“Jesus passou por essa humilhação por nós. Por isso, este é um tempo de conversão, de recomeçar — e ainda há tempo”, destacou. O bispo também falou sobre a importância da fidelidade a Deus e do arrependimento sincero.

Após a bênção dos ramos e fala do bispo, a assembleia, entoando “Hosana, ao Filho de Davi”, seguiu em procissão até o interior da catedral, onde foi celebrada a Santa Missa.

Em sua pregação, Dom Dulcênio convidou a todos a mergulhar no sentido profundo da Semana Santa.

A partir da entrada de Jesus em Jerusalém, unida ao anúncio da Paixão, somos chamados a seguir o exemplo de humildade de Cristo, que nos educa não só com palavras, mas com a entrega total de si mesmo.

“No Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, somos instruídos por Jesus, que nos educa pelo Seu exemplo a praticarmos a humildade aos planos de Deus como imperativo de fé. Assim, já na Oração da Coleta, rezávamos: “Deus eterno e todo-poderoso, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender os ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressurreição”, discorreu o bispo.

Essa humildade, como explicou o bispo, não é passiva, mas cheia de confiança. O Servo Sofredor, apresentado por Isaías, escuta e conforta.

Assim também Jesus, mesmo sofrendo, permanece firme em sua missão. A humildade verdadeira nasce da fé e da esperança no Pai.

“Entretanto, a humildade exemplificada por Jesus não se caracteriza pela esterilidade. Antes é demonstrativo de confiança, e só confia quem espera.

Dom Dulcênio propôs dois caminhos interiores: o arrependimento sincero dos pecados e a imitação da obediência de Jesus. Arrepender-se e confiar em Deus são atitudes essenciais para quem quer seguir o Cristo da cruz e da ressurreição.

*com informações e foto pascom/cg

 

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