Paraíba

Caso Danielle: marido de assistente social rebate versão da prefeitura

Da Redação
Publicado em 27 de março de 2025 às 17:38

Foto: Frame/TV Cabo Branco

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Jorge Elô, marido de Maria Danielle Cristina Morais Sousa, que faleceu após complicações no parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), rebateu a versão da Prefeitura de Campina Grande de que a morte de sua esposa não teve relação com o procedimento.

Em carta aberta ao prefeito Bruno Cunha Lima no Instagram, ele questionou o atendimento prestado e denunciou possíveis erros médicos que teriam resultado na morte do bebê e na retirada do útero da esposa.

Segundo Jorge, Danielle estava confiante e tranquila ao saber que seria atendida pelo médico que acompanhou sua gestação. No entanto, ele afirma que o profissional não acompanhou de perto o trabalho de parto antes de encerrar seu turno.

Jorge também relatou que houve aumento da dosagem de uma medicação intravenosa sem o uso da bomba de infusão controlada (BIC), o que teria agravado o quadro da esposa.

Minutos depois, Danielle desmaiou e a equipe a levou para a cirurgia, momento em que o útero já havia se rompido e o bebê nasceu sem vida.

A Prefeitura de Campina Grande declarou que a morte de Danielle pode não ter ligação direta com o parto, atribuindo o óbito a uma suposta condição genética pré-existente que teria resultado no Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico que a vitimou.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação preliminar para apurar se houve negligência médica no caso. A promotora Adriana Amorim aguarda sindicâncias da Secretaria Municipal de Saúde, do Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) para tomar as providências cabíveis.

Danielle Cristina, de 38 anos, faleceu na terça-feira (25), após sentir uma dor de cabeça intensa ao se sentar na cama. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ela não resistiu. O enterro aconteceu nessa quarta-feira (26), em um cemitério particular no bairro do Velame, em Campina Grande. O caso segue em investigação.

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