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“Os gestores públicos devem ser vistos como nossos colaboradores. Precisam aprender a não errar. O diálogo público tem esse compromisso, que é orientar a gestão e ouvir demandas, proporcionando a trocar experiências”, enfatizou o presidente do Tribunal de Contas da União – TCU, ministro Vital do Rêgo Filho, durante entrevista na manhã desta segunda-feira (24), em João Pessoa, onde abriu o programa “Diálogo Público Paraíba”, evento promovido pelo órgão, em parceria com o TCE-PB, com o objetivo de buscar soluções para os desafios da administração pública enfrentados pelos municípios.
Ao lado do conselheiro Fábio Nogueira, Vital do Rêgo enalteceu o apoio do Tribunal de Contas da Paraíba, que abriu as portas ao TCU para a realização do evento, que deverá acontecer em todos os estados do País, com o propósito de promover mais proximidade com as gestões municipais.
“Buscamos orientar, opinar e capacitar prefeitos, prefeitas e suas equipes, em benefício de ações eficientes, transparentes e úteis à sociedade. Temos como prioridade melhorar os serviços públicos em benefício do cidadão”, frisou ele.
O presidente do TCU, que é paraibano, de Campina Grande, lembrou a escolha da Paraíba, seu estado de origem, para lançar o “Diálogo Público”, que vem a ser um programa voltado à capacitação dos gestores e que será levado aos demais estados por meio de parcerias, devendo ser ampliado com outras iniciativas, que também estão sendo apresentadas na oportunidade, a exemplo do “Gestor Capacitado”, que vai promover treinamentos a servidores municipais na área de licitações e contratos. “O TCU quer fazer parte da vida do cidadão”, pontuou.
O presidente do TCE, conselheiro Fábio Nogueira, reforçou a parceria com o TCU e destacou a iniciativa de Vital do Rêgo.
“Um grande paraibano, que dignifica o nosso Estado com essa escolha, importante para o controle externo, e que amplia as conversas com os jurisdicionados”.
O conselheiro defendeu a política do diálogo com os gestores e explicou que as gestões precisam ter em mente que os órgãos de controle, nessa nova realidade, trabalham para capacitar a gestão pública, estimulando o controle social.
Os cursos de aperfeiçoamento na administração reforçam a qualidade dos serviços públicos, e essa é uma prioridade na gestão do Tribunal de Contas, reiterou o conselheiro Fábio Nogueira.
Para ele, um controle eficiente e eficaz previne as irregularidades, e essa realidade pode ser observada nas ações pedagógicas promovidas pelos órgãos de controle, que têm buscado a aproximação com os jurisdicionados, orientado e avaliando os resultados das políticas públicas.
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