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A 39ª edição do Salão do Artesanato Paraibano se encerrou nesse domingo (2) com um recorde de vendas e de itens arrecadados dentro do Projeto Salão Solidário. Realizado pelo Governo do Estado e Sebrae-PB, o Salão do Artesanato contou com mais de 500 expositores que, numa megaestrutura montada na orla marítima de João Pessoa (estacionamento do Hotel Tambaú), expuseram e comercializaram o melhor da produção artesanal de todas as regiões do Estado.
Em um período de 23 dias, de 10 de janeiro a 2 de fevereiro, foram comercializados R$ 4.109.694,19 — entre vendas e encomendas. Ao todo, foram 97.663 itens vendidos. Só nesse domingo, último dia do Salão do Artesanato, foram comercializados R$ 209.886,20 — a movimentação dava uma ideia de que o último dia seria bom para os artesãos.
Primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Ana Maria Lins comemorou os números finais do 39° Salão do Artesanato, destacando: “É um momento de muita alegria para todos nós, mas principalmente para o artesão, para a artesã, que acreditou em mais esse projeto e que não se decepcionou. É também um momento de muita gratidão; gratidão à população da Paraíba e aos nossos turistas que prestigiaram esse grande evento. Não poderíamos deixar de agradecer aos nossos parceiros, como o Sebrae. O governador João Azevêdo, com muita razão, costuma dizer que ninguém faz nada sozinho”, disse.
Ana Maria Lins também agradeceu a solidariedade de paraibanos e turistas no “Salão Solidário”, projeto de arrecadação de alimentos para entidades que cuidam de pessoas em vulnerabilidade social realizado durante o Salão do Artesanato. “Esse resultado também deve ser comemorado e nos deixar gratos a toda a população, que mais uma vez deu um exemplo de solidariedade, de amor ao próximo. Foram mais de 7 mil itens arrecadados, que vão ser destinados a entidades que cuidam de pessoas carentes”, comentou.
Ao todo, o Projeto Salão Solidário arrecadou 7.163 itens, que, como disse a primeira-dama, serão destinados a entidades que cuidam de pessoas em vulnerabilidade social.
A secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Rosália Lucas, observou que os mais de R$ 4 milhões comercializados mostram, mais uma vez, a viabilidade econômica do artesanato paraibano. “Além disso, não seria possível alcançar esses números se não fossem os investimentos que a gestão do governador João Azevêdo tem feito desde 2019 no artesanato do nosso Estado: capacitações, incentivos para a participação do nosso artesão em feiras Brasil afora e parcerias para fomentar o segmento seriam só alguns exemplos”, acrescentou.
A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, ressaltou que o recorde de vendas na 39ª edição do Salão do Artesanato Paraibano foi alcançado com uma ampla união de bons propósitos. “Eu costumo dizer que os bons se encontram, e é isso que temos visto desde 2019, ainda na primeira gestão do governador João Azevêdo. Essa união, que passa pelo time de governo, pelos nossos parceiros, como o Sebrae, pelos nossos artesãos, tem dado como resultado números cada vez mais promissores para o artesanato paraibano, nos mostrando que estamos no caminho certo”, comentou.
Diretor-técnico do Sebrae-PB, Lucélio Cartaxo também comemorou o resultado: “Como é bom alcançar uma meta, principalmente quando sabemos que é o nosso artesão o grande beneficiado. E como o Sebrae se sente feliz com mais esta parceria com o Governo do Estado, pois acreditamos no empreendedorismo como o grande motor do desenvolvimento da Paraíba. Parabéns a todos e muito obrigado a nossa população e ao nosso turista por ter abraçado esse grande projeto, que é o Salão do Artesanato Paraibano”, destacou.
A 39ª edição do Salão do Artesanato Paraibano teve como o grande homenageado o papel, com o tema “Qual o seu papel?”, buscando despertar na população um conjunto de reflexões acerca do artesanato, com foco na sustentabilidade.
Ao todo foram sete artesãos homenageados, que trabalham com as técnicas da papietagem e papel machê: Adriano Oliveira, Babá Santana, Carlos Apolônio, Dadá Venceslau, Ednaldo Farias, Geo Oliveira e Socorro Souza.
No último dia do evento, Geo se disse cansado, mas extremamente feliz com os resultados da homenagem. “Estou um pouco cansado, mas muito feliz com essa homenagem. Os frutos já estão sendo colhidos, e outros virão. Por exemplo, toda essa coleção vai ser apresentada em São Paulo”, adiantou.
Sentimento também compartilhado por Carlos Apollo, nome que Carlos Apolônio usa na assinatura de suas obras. “Essa homenagem deu a todos nós uma visibilidade gigante. E esse reconhecimento de nosso trabalho, que já começou a despertar de outros artesãos pela tipologia papel, não tem preço. Só temos a agradecer por esses momentos que vivemos aqui”, concluiu.
Realizado em duas edições — em janeiro, em João Pessoa; e, em junho, em Campina Grande — o Salão do Artesanato Paraibano é considerado um dos melhores eventos na geração de emprego e renda para o segmento, principalmente por ocorrer durante a alta estação, na Capital paraibana, e durante as festividades juninas, na Rainha da Borborema. Por isso, o próximo encontro com o Salão do Artesanato Paraibano será em junho, quando o macramê será a tipologia homenageada da 40ª edição do evento.
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