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A cidade de João Pessoa amanheceu nesta segunda-feira (27), com a frota de ônibus bastante reduzida, funcionando somente o essencial de acordo com a lei, por conta da greve dos motoristas de transporte coletivo, que inviabilizou a saída dos moradores de casa, causando atrasos no trabalho e de outros compromissos diários do pessoense.
Em entrevista concedida à imprensa, o prefeito Cícero Lucena (PP) se revoltou com os grevistas e pediu a prisão do presidente do Sindicato dos Motoristas, Ronne Nunes, que está à frente do movimento grevista.
O prefeito fez duras críticas ao comportamento do sindicalista, que teria assinado a ata que autorizou o reajuste do preço da passagem de ônibus na cidade, com previsão de um aumento de 5% para a categoria de motoristas, mas acabou divergindo do acordo firmado.
“Na reunião do Conselho que aprovou o aumento da passagem, com previsão de reajuste de 5% para a mão-de-obra, acima da inflação, que o presidente do sindicato tem assento, ele assinou favorável. Eu espero e confio que a Justiça vai determinar a sua prisão por desobediência. E que a polícia seja acionada para que os ônibus atendam a população e cumpram seu papel. Isso é muita irresponsabilidade”, destacou o prefeito.
Ronne Nunes explicou que a categoria não queria fazer greve, mas a classe patronal está intransigente ao apresentar uma proposta, considerada pela categoria absurda de 3% de reajuste linear. Ele garantiu que estão cumprindo a determinação judicial de colocar 60% da frota em circulação e aguardam negociações com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros.
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